O fornecimento de água potável à cidade de Mbanza Kongo e arredores da província do Zaire está restringido, desde 28 de Fevereiro, em consequência de uma avaria registada nos variadores de frequência, que danificou os “diodos e trictores”, anunciou, terça-feira, ao Jornal de Angola, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Pública de Águas e Saneamento do Zaire.
Diasonama Nsoki disse que a Estação de Tratamento de Água de Mbanza Kongo, situada no rio Luezi, no bairro Sagrada Esperança, tem três bombas avariadas, das quatro instaladas, o que afectou a sua capacidade.
Segundo o PCA da EPASZ, antes do ocorrido, a ETA de Mbanza Kongo funcionava, já simultaneamente, com duas e as restantes serviam de reserva.
"Após a avaria no dia 28 de Fevereiro, ficámos limitados a apenas uma bomba que está a produzir 367 metros cúbicos. Face a esta realidade, a alternativa encontrada consiste em fornecer a água por fases ou períodos”, disse.
A avaria, esclareceu, provocou a redução da distribuição de água, de 31.609 metros cúbicos para 29.609.
O PCA da EPASZ admitiu que o problema vai levar algum tempo para ser reparado, devido à falta de peças sobressalentes.
Diasonama Nsoki fez saber que a aquisição do material para reparar as bombas pode ser adquirida, no próximo mês, na China.
A previsão da chegada a Mbanza Kongo, vindos da China, é de um mês, contando a partir da data que a EPASZ-E.P vai fazer a transferência dos valores monetários para aquisição das referidas peças. Devo dizer que, a nível do país, não temos os acessórios”, revelou.
O responsável anunciou que a empresa EPASZ conta com um total de 7.080 clientes com contadores.
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