A eleição ocorreu durante a nona conferência ordinária de balanço e renovação de mandatos do partido naquele país europeu.

António Nicácio obteve mais de 90 por cento dos votos, no pleito que contou com a participação de 150 delegados oriundos de várias zonas de Portugal.

No seu primeiro pronunciamento, o novo primeiro-secretário prometeu trabalhar para o crescimento e fortalecimento das estruturas do partido em Portugal.

Conforme o político, o MPLA, enquanto partido governante em Angola, tem responsabilidades acrescidas, pelo que se compromete a trabalhar mais para, de forma paulatina, melhorar a interacção com a comunidade angolana residente.

Por sua vez, o secretário do Bureau Político para Organização e Inserção na Sociedade, Gonçalves Muandumba, considerou fundamental que novos membros, eleitos para órgãos de direcção, tragam ideias, projectos e programas que os distingam e acrescentem valores, a fim de crescer a massa militante.

O político realçou ser igualmente importante que os dirigentes conheçam a comunidade angolana local quanto ao número, idoneidade, ocupação, local de residência, média de idade, sua ligação com Angola, entre outros aspectos.

"Um dos grandes desafios que temos é o de criar programas para os jovens, que sejam exequíveis. Destaco a área da agricultura, nas suas diferentes matrizes, que inclui a agro-pecuária e a agro-indústria”, disse, sublinhando a importância da juventude na contribuição dos projectos.

Gonçalves Muandumba apontou, por outro lado, o facto de o grande desafio do MPLA ser o de "reconquistar a confiança do eleitorado”.