Sociedade

Ministra da Saúde avalia obras de unidades sanitárias

Marcelo Manuel | Ndalatando

Jornalista

As obras do novo Hospital Geral do Cuanza-Norte e de requalificação do antigo Hospital de Ndalatando foram avaliadas, quinta-feira, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que, também, se inteirou sobre o funcionamento do Sanatório do Quilómetro Onze e do Centro Materno Infantil do Cazengo.

09/03/2024  Última atualização 09H55
© Fotografia por: DR

Durante as visitas, Sílvia Lutucuta deu a conhecer que oExecutivo criou um protocolo com o Governo da República Federativa do Brasil que prevê a formação técnica especializada de médicos angolanos, para que, dentro dos próximos anos, possam assegurar o funcionamento das unidades sanitárias do país, com atendimento especializado e humanizado.

Durante o encontro de alguns minutos, na sede do Governo Provincial, o governador do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, solicitou à ministra da Saúde a construção de um novo Hospital Materno Infantil para o município do Cazengo, por entender que o actual não responde à demanda.

O governante pediu, de igual modo, apoio para a melhoria do programa de luta contra a malária.

A província do Cuanza-Norte, explicou, carece, também, de ambulâncias para a transladação de doentes que residem em municípios de difícil acesso.

Casos de malária

A directora do Gabinete Provincial da Saúde deu a conhecer que, no ano passado, foram registados 250.000 casos de malária, mais 75.000 em relação a 2022.

Segundo Filomena Wilson, durante o ano passado, 350 cidadãos faleceram por causa da doença, tendo avançado que, só no primeiro trimestre, a circunscrição já tinha o registo de mais de 100.000 casos positivos de malária.

Para a especialista em Saúde Pública, o foco principal das administrações municipais deve ser o combate à fonte de mosquitos.

A directora do Gabinete Provincial da Saúde fez saber que os fármacos para o tratamento da enfermidade são fornecidos pela USAID, que abastece, de forma directa, as unidades de menor dimensão a nível dos municípios, enquanto a SECOMA, sob orientação do Ministério da Saúde, atende, na sua maioria, os hospitais de nível provincial e municipal.

A escassez de remédios para o tratamento da doença nas unidades sanitárias do Cazengo, município sede da província, explicou, deve-se à densidade populacional e ao atraso na entrega das quotas financeiras às unidades sanitárias orçamentadas.


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