A governante, que falava à Angop, no final de uma visita ao Museu de Arte Islâmica de Doha, disse que os museus, além de proporcionarem conhecimento da história e cultura de um país e povo, constituem pontos turísticos de captação de receitas.

"As pessoas vão aos museus ver o acervo museológico, mas (também) acabam por comprar alguma recordação, deixando receitas para o país”, exemplificou Ana Paula de Carvalho, que disse ter ficado impressionada com o que viu no Museu de Arte Islâmica de Doha, sobretudo com a questão da escrita e como ela começou.

A recuperação de objectos quebrados, como loiça, a história de como os islâmicos se reuniam e quantas vezes oram e em que período do dia, também foi outra novidade para a ministra, que chefia uma delegação angolana que participou, no domingo, na celebração do Dia Nacional de Angola na Expo Doha 2023.

Por seu turno, a comissária-geral adjunta da comissão de Angola para a Expo, Neuza Dias dos Santos, considerou o Museu de Arte Islamica de Doha como um dos maiores do género. Disse ser um museu "muito bom” em termos de conteúdo, que dá uma visão ampla para quem participa em exposições, devido à maneira como os guias explicam o significado do acervo.

"Para mim, foi quase uma aula. Impressionou-me bastante a conservação do material antigo. A forma como está exposto é muito interessante”, referiu, afirmando que nunca imaginou ver uma escritura em pele.