O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, desloca-se, hoje, ao Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, para aferir o grau de execução das obras em curso naquele empreendimento.
De acordo com o programa da visita a que o Jornal de Angola teve acesso, João Baptista Borges vai reunir com a coordenação técnica do projecto, para o ponto da situação do actual estado da barragem. A ser construída para ter uma capacidade de 2.172 megawatts (MW), Caculo Cabaça será a maior central hidroeléctrica construída em Angola. A mesma é do tipo de gravidade de 103 metros de altura, com uma albufeira de 92,6 hm3 de volume útil, equipado com cinco grupos e o circuito hidráulico com capacidade nominal de 1100 m3/s.
A construção desta empreitada teve início em Agosto de 2017 e prevê-se o início da produção comercial em finais de 2026.
O empreendimento compreende também duas subestações eléctricas de 400 kV e 220 kV associadas à central principal e ecológica, respectivamente.
A empreitada geral do projecto do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça é constituído por três grandes componentes: um desvio provisório do rio; obra civil principal; fornecimento, montagem e comissionamento dos equipamentos electromecânicos.
No dia 20 de Maio do ano passado, o Presidente João Lourenço accionou o botão que marcou o momento simbólico do desvio do rio. O prazo de construção é de 80 meses. Do total de 2.598 trabalhadores, 84,26% são nacionais e 15,74% expatriados.
Caculo Cabaça enquadra-se no programa do reforço da capacidade de produção de energia eléctrica no país e vai produzir em média 8.556 gigawatts de energia por ano.
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