Segundo José Massano, para Angola, organizações multilaterais como as Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial devem ser objecto de um processo de reforma profundo, ajustado aos novos tempos e desafios emergentes.

Para tal, o ministro de Estado referiu que o momento exige acção, apontando que as Nações Unidas carecem de uma atitude mais consentânea com os objectivos que determinaram a sua criação, assim como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional estão chamados a contribuir mais activamente para a estabilidade e prosperidade económica de todas as nações.

À margem deste evento, no quadro das relações bilaterais, José de Lima Massano encontrou-se com a ministra japonesa dos Negócios Estrangeiros, Yoko Kamikwa. O fortalecimento das relações de amizade, de cooperação e comerciais dominaram a reunião.

Neste encontro, foi ainda avançada a possibilidade da instalação, num futuro não muito longínquo, de uma unidade de montagem de veículos automóveis, por uma multinacional nipônica.

Ainda no âmbito da realização de encontros bilaterais, o ministro de Estado para a Coordenação Económica reuniu-se com José Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, com quem abordou a problemática da emissão de vistos e da segurança social.  O secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, a directora dos Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores, Sara Silva, e o embaixador de Angola no Brasil, Manuel Bravo, assistiram os encontros.

Mauro Vieira, chefe da diplomacia brasileira, declarou encerrada a reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20.