Sociedade

Ministro do Interior homenageia oficiais

André da Costa|

Jornalista

Os ex-comandantes gerais da Polícia Nacional e oficiais comissários, que durante mais de 40 anos exerceram funções de grande responsabilidade, licenciados à reforma, foram homenageados pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho.

01/03/2024  Última atualização 11H56
Os reformados homenageados mostraram-se satisfeitos © Fotografia por: André da Costa | Edições Novembro
O acto teve lugar na sala de conferências do Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, Osvaldo Serra Van-Dúnem, e contou com a presença do vice-governador de Luanda para o sector Político e Social, Manuel Gonçalves, do secretário de Estado do Interior, Paulino dos Santos. Os ex-comandantes gerais, Armindo do Espírito Santo, José Alfredo Ekuikui, Ambrósio de Lemos, Alfredo Eduardo Mingas (Panda), Paulo de Almeida foram os primeiros a receber a medalha de mérito em reconhecimento do trabalho desenvolvido em prol da segurança pública.

A ex- presidente da Rede Mulher Polícia de Angola e a primeira mulher a ocupar o cargo de comandante provincial  de Luanda, Comissário- chefe, Maria Elizabeth Ranque Franque, foi das primeiras oficiais a receber a medalha de mérito.

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho valorizou a entrega e dedicação dos  reformados, desejando um bom descanso e maior tempo para dedicação à família.

Eugénio Laborinho caracterizou como histórico e muito significativo, por estar diante de colegas de trabalho, que  dedicaram-se e consentiram sacrifícios, em prol da Pátria e da Polícia Nacional, desempenhando exemplarmente as suas funções.

O ministro mostrou-se satisfeito com a homenagem e ao mesmo tempo enalteceu o trabalho prestado por  todos os efectivos da corporação.

O ex-comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo Gaspar de Almeida enalteceu a iniciativa do Ministério do Interior, alegando estar disponível para dar o seu saber, tanto na corporação como em outras áreas do país, visando o progresso do país.

Na ocasião, o ex-comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos ficou  rigozijado pelo reconhecimento, reconhecendo que todos os homenageados deram o melhor de si para o engrandecimento da corporação.

A antiga comandante da Polícia Nacional, Elizabety Raque Franque afirmou que sai com o sentimento do dever cumprido, tendo sempre defendido, durante 48 anos de Polícia, a emacipação da mulher. A comandante reformada alega ter ainda forças para continuar a servir o país em outras áreas.

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