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Missão da ONU inicia a retirada na RDC

A Missão da ONU na República Democrática do Congo (Monusco) iniciou, quarta-feira, a retirada do país, exigida por Kinshasa, que a considerou ineficaz, informou a agência de notícias France-Presse (AFP).

29/02/2024  Última atualização 11H20
Governo da RDC quer a retirada das tropas até ao fim do ano © Fotografia por: DR
Após 25 anos de presença no país, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, em Dezembro,  retirar as forças de manutenção da paz, apesar da preocupação com a escalada da violência no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

A Monusco, que conta actualmente com cerca de 15 mil soldados, continua presente nas três províncias mais problemáticas, Kivu Sul, Kivu Norte e Ituri. Para uma retirada "ordenada, responsável e sustentável" foi adoptado um plano de três fases.

Até 30 de Abril, militares e polícias retiram-se do Kivu Sul e até 30 de Junho é a vez da componente civil. Antes de Maio, a força da ONU deverá abandonar as 14 bases na província e entregá-las às forças de segurança congolesas. A base de Kamanyola, perto das fronteiras com o Burundi e o Rwanda, é a primeira a ser entregue à polícia da RDC.

Depois do Kivu Sul, as seguintes fases, em Ituri e Kivu Norte, vão ter início depois de avaliações ao processo. Em Janeiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da RDC, Christophe Lutundula, manifestou o desejo de que a retirada esteja concluída até ao fim do ano, mas o Conselho de Segurança não fixou qualquer prazo.

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