O ministro da Cultura, Filipe Zau, considerou, terça-feira, em Luanda, o Jazz como um género musical inclusivo que se renova continuamente pela incorporação de novas estruturas.
Vários artistas nacionais e internacionais actuaram, terça-feira, às 20h, na Baía de Luanda, na abertura do Festival Internacional do Dia do Jazz, organizado pela Bienal de Luanda, o projecto Resiliart Angola e a UNESCO.
Muitos dos monumentos e sítios do município de Mbanza Kongo, na província do Zaire, vão beneficiar de obras de restauro para a sua conservação e preservação, avançou, ontem, ao Jornal de Angola, o chefe da Área de Investigação Científica e de Conservação do Centro Histórico local, Avelino Manzueto.
Segundo Avelino Manzueto, entrevistado no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o Executivo disponibilizou, em Janeiro deste ano, um total de 110 mil milhões de kwanzas para o efeito, cujo Concurso Público para se encontrar as empresas já foi realizado.
Em Mbanza Kongo, avançou, existem 12 monumentos e sítios classificados, que vão receber obras de restauração. Entre eles estão o Kulumbimbi, o Museu dos Reis do Kongo, as Igrejas Católica (1904), a Congregação das Irmãs Franciscanas, construída em 1933, a Missão Evangélica Baptista em Angola (IEBA), Construída em 1878, o Fortin, o Sungilu, o Mpindia Tadi (morgue tradicional), o Túmulo da Dona Mpolo e as 12 fontes de água.
A necessidade da preservação da história e memória desses monumentos estiveram na base da decisão de elevação da região a Património Mundial da Humanidade, em 2017.
"Não podem perder a sua integridade e autenticidade, uma vez que a UNESCO rege-se por critérios que não podem ser violados, porque, a acontecer, futuramente, o Estado angolano pode arcar com as consequências, daí a preocupação do Executivo em disponibilizar as verbas para a sua restauração”, sublinhou o responsável.
Segundo Avelino Manzueto, os monumentos e sítios de Mbanza Kongo estão bem protegidos. Apesar de haver um ou outro problema, disse, estão bem preservados. Considerou que a protecção, conservação e valorização representa o principal desafio do Centro Histórico.
"Aqui em Mbanza Kongo temos 12 monumentos e sítios classificados e nós, enquanto Património Mundial da Humanidade, temos grandes desafios que se circunscrevem na preservação, protecção e valorização desses atributos que fizeram com que esta cidade fosse classificada”, concluiu.
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