O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa mostrou-se, ontem, "horrorizado" com a morte de civis, que esperavam por ajuda humanitária, num ataque em Gaza, que constitui "uma grave violação do Direito Humanitário Internacional".
"Estou horrorizado com a notícia de outro massacre em Gaza de civis que estavam desesperados por ajuda humanitária. Estas mortes são totalmente inaceitáveis. Privar as pessoas de ajuda alimentar constitui uma violação grave do Direito Humanitário Internacional", afirmou Josep Borrell na rede social X.
O responsável pela diplomacia do bloco europeu acrescentou que "o acesso humanitário desimpedido em Gaza deve ser garantido".
Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 100 pessoas morreram e pelo menos 760 ficaram feridas no ataque israelita.
O Exército israelita afirmou ter disparado contra uma multidão que representava "uma ameaça" durante a distribuição de alimentos. O ataque, que motivou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU ocorreu na quinta-feira, durante uma distribuição de alimentos no Norte de Gaza.
Estas mortes elevam para mais de 30 mil os mortos na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, na guerra em Gaza que começou a 7 de Outubro, após um ataque terrorista contra Israel realizado pelo grupo islamita Hamas que matou 1.200 pessoas e raptou mais de 240.
ONU quer investigação às mortes de palestinianos
O Secretário-Geral das Nações Unidas quer que se investiguem as mortes de mais de 100 palestinianos em Gaza, quando tentavam chegar aos camiões que levavam ajuda humanitária.
De acordo com as autoridades da região controlada pelo Hamas, o massacre ocorreu sem justificação. Atribuem responsabilidades a Israel, que desmente.
António Guterres pede que haja uma investigação independente ao que aconteceu, para apurar responsabilidades, e fala num conflito sem precedentes.
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