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O músico e compositor Acácio Bambes canta amanhã, a partir das 19h00, no restaurante do Condomínio Belmiro, no Soyo, temas do seu repertório e do cancioneiro angolano, alusivo ao mês dedicado às mulheres.
A apresentação enquadra-se nas festividades do Dia Internacional da Mulher, que se assinala a 8 de Março.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o músico Acácio Bambes realçou ao Jornal de Angola que durante a actuação vai procurar explorar mais temas que falem sobre a figura feminina.
Parte do guião, disse, será com temas de cantoras consagradas nacionais e internacionais, sobretudo que marcaram as gerações das décadas de 1970, 1980 e 1990.
A ideia, segundo o músico, é realizar um espectáculo interactivo, no qual as mulheres poderão sugerir algumas canções. " Por ser uma data especial dedicada às mulheres, vamos procurar criar vários momentos de descontracção e lazer com a boa música angolana e internacional.
O anfitrião da noite, assegurou, ainda, que a ocasião vai servir para apresentar aos apreciadores da música angolana, temas da nova obra discográfica intitulada "Menina do Soyo”, dedicada às mulheres e as belezas naturais da região.
A arte de cantar, afirmou, só é possível executar com paixão, de acordo com Acácio Bambes que nasceu em Dezembro de 1964 na província do Namibe.
Acácio Bambes é um intérprete e compositor de música popular angolana, que começou a carreira musical na província do Namibe, de onde é natural.
Membro fundador da Banda Akapaná, com quem lançou dois discos no mercado e igual número de álbuns a solo, e faz uma carreira a solo notabilizando-se em versões notáveis como "Ressurreição”, "La Musica En Verité”, "Abigbedot” e outros temas que recriou de Elias dya Kimuezo e Gnonnas Pedro.
O artista tem várias facetas, com o Agrupamento Akapaná, numa vertente onde a cultura Nyaneka Humbi é valorizada ritmicamente, noutra pela interpretação de sucessos internacionais atingindo um público jovem e também de Elias dya Kimuezo, o que agrada o Rei da música angolana, mas tudo começa pela inserção do movimento da trova.
O promotor do espectáculo Paulo Vasco, proprietário do grupo Sochot, disse que a realização da gala deve-se ao facto de se prestar mais atenção sobre a utilidade social e cultural da mulher na formação nas comunidades.
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