À margem da conferência de imprensa de lançamento da presente edição do festival realizada, terça-feira, em Luanda, o músico antilhano reconheceu, em declarações ao Jornal de Angola, que o mercado nacional é favorável para partilhar as suas experiências com músicos locais.

Cristiam Yeye disse que está a ser um grande prazer estar em Angola, pela primeira vez, e poder partilhar o palco com músicos nacionais. "Estamos todos ansiosos para brincar e cantar com todo o povo angolano que vai estar no festival. Vou viajar no tempo catando as melhores relíquias dos meus sucessos”, afirmou.

Durante a conferência de imprensa, quem também mostrou-se expectante por fazer parte do elenco do evento foi o músico francês de Guadalupe Francky Vincent, que está em Angola pela quinta vez, para participar na  festa de celebração do estilo musical kizomba. "Gosto de cantar para este público, vou representar o meu país, mas não irei cantar músicas novas porque o Festival de Kizomba é para lembrar músicas dos anos 1980 e1990”, rematou o músico francês, que manifestou interesse em fazer um dueto com Yuri da Cunha.

Por sua vez, Dina Medina frisou sente-se muito orgulhosa por fazer parte deste evento e representar o povo de Cabo Verde. "Espero que o povo esteja em massa na festa para juntos relembrarmos àquele tempo e celebrar a vida e a alegria”, reforçou a cantora cabo-verdiana.

Pela segunda vez em Angola, o músico cabo-verdiano Rui Last One frisou que já passam 24 anos desde a última vez que venho para Luanda e que gostou de visitar novamente o país. "Estou ansioso para o concerto, sei que o povo angolano recebe bem as músicas cabo-verdiana. Vou cantar uma música que fiz há 15 anos e vocês vão sentir como se fosse recente”, garantiu Rui Last One, que aproveitou a oportunidade para agradecer pelo convite para participar do Festival de Kizomba.

O responsável do evento, Nuno Monter, ao Jornal de Angola, referiu que a expectativa à volta do festival de Kizomba é positiva, acrescentando que essa terceira edição do evento terá uma surpresa, cujo mesmo não aceitou revelar, uma vez que se pretende, para além da preservação do estilo kizomba (música e dança), levar o público a momentos de nostalgias com os artistas que deram sucessos nos anos 1980 e 1990.

Ao ser questionado sobre a ausência dos músicos nacionais na conferência de imprensa, Nuno Monter justificou que a agenda dos mesmos não coincidiu com a data da entrevista colectiva, tendo garantido a participação dos angolanos no festival.

O organizador apelou aos amantes do estilo kizomba a compareceram em massa no CCB, pois estarão disponíveis três mil bilhetes.