O Níger prepara-se para entregar 150 milhões de litros de gasóleo ao Mali para abastecer as centrais eléctricas do país, que obrigam a sucessivos cortes de energia, anunciou, ontem, a Presidência maliana.
O chefe da Junta Militar do Mali, coronel Assimi Goïta, recebeu, terça-feira, o ministro do Petróleo do Níger, Mahaman Moustapha Barke, para finalizar "um acordo de parceria para a venda de 150 milhões de litros de gasóleo ao Mali", declarou a Presidência maliana através de um comunicado.
"Estes combustíveis destinar-se-ão à Energie du Mali (EDM-SA) para abastecer as várias centrais eléctricas do país", disse Barke, citado no comunicado de imprensa. Com uma dívida de mais de 200 mil milhões de francos CFA (cerca de 300 milhões de euros), a empresa nacional de energia do Mali já não consegue fornecer electricidade à capital e a outras cidades do país. A degradação do fornecimento de electricidade está a provocar uma exasperação generalizada entre os cerca de 11 milhões de malianos que têm acesso à electricidade, ou seja, metade da população deste país governado, agora, por uma Junta Militar desde um golpe de Estado em 2020, e onde uma grande parte do território é assolada pela expansão de grupos terroristas.
Em Fevereiro, o Níger anunciou a assinatura de um memorando de entendimento sobre o fornecimento de gasóleo ao Burkina Faso, ao Mali e ao Chade, países classificados entre os mais pobres do mundo e governados por regimes militares.
Os três primeiros países juntaram-se para formar a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e, em Fevereiro, anunciaram a retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
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Um Memorando do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social(MAPTSS) destaca os principais acordos celebrados entre o Executivo e as Centrais Sindicais, que contemplam a revisão salarial da Função Pública, com um aumento de 25 por cento, em 2025, e a possibilidade de negociação anual de incrementos salariais até 2027.
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