Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Yusuf Tuggar Tuggar, prometeu, sábado, reforçar a cooperação na esfera militar com a Rússia, que elogiou a luta do país contra a ameaça terrorista e o tráfico de droga na região do Sahel.
"Este processo (de cooperação) existe há muito tempo e vai continuar", afirmou o ministro Yusuf Tuggar Tuggar numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo russo, Sergey Lavrov, citado pela TASS em Moscovo, no âmbito de uma visita oficial.
O governante nigeriano acrescentou que o seu país está a fazer um esforço para aumentar a cooperação com a Rússia nas esferas comercial e militar, mantendo simultaneamente os laços nos domínios da energia e da saúde. Lavrov, por seu turno, prometeu que Moscovo continuará a ajudar os países africanos a reforçar as suas forças armadas e a sua segurança "face aos desafios persistentes".
A este respeito, destacou a contribuição e a determinação das autoridades nigerianas na luta contra a ameaça terrorista e o tráfico de droga. O chefe da diplomacia russa também agradeceu a Abuja a sua "compreensão da situação na Ucrânia e das causas" do início da guerra.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada a 24 de Fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra, enquanto alguns países africanos têm manifestado o seu apoio à Rússia.
150
alunos raptados
Pelo menos 150 alunos de uma escola primária foram raptados quinta-feira por indivíduos armados numa cidade do estado de Kaduna, no centro-norte da Nigéria, disse ontem à agência EFE fonte policial.
O ataque ocorreu nas primeiras horas da manhã na escola primária da Autoridade de Educação Local em Kuriga, especificou a fonte.
"Os atacantes entraram na escola aos tiros e depois levaram os alunos para a floresta", acrescentou a fonte policial à EFE, por telefone, sob condição de anonimato, sem atribuir a responsabilidade a nenhum grupo armado em particular.
Efectivos policiais estiveram na zona para um possível resgate dos reféns, adiantou, acrescentando que entre os raptados poderia haver também "membros do pessoal" da escola.
O porta-voz da polícia de Kaduna, Mansur Hassan, confirmou o ataque, mas não deu pormenores. "Os nossos homens estão no encalço dos criminosos para os apanhar e resgatar as vítimas", afirmou Hassan à EFE.
Alguns estados da Nigéria - especialmente nas regiões central e noroeste do país - estão a ser atacados incessantemente por "bandidos", o termo utilizado no país para descrever os grupos criminosos que cometem assaltos em massa e raptos a troco de enormes resgates.
Os ataques são recorrentes, apesar das repetidas promessas de pôr termo à violência feita pelo Governo nigeriano, que reforçou o destacamento de forças de segurança. Esta insegurança é agravada, desde 2009, pela actividade do grupo fundamentalista islâmico Boko Haram no nordeste do país e, desde 2016, também pela sua ramificação, o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).
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