O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
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A Banda Maravilha realizou domingo, na Casa da Juventude de Viana, em Luanda, o segundo dia da venda e sessão de autógrafos do novo disco de originais, intitulado “Entre Kambas”.
O primeiro dia de venda aconteceu no sábado, na Praça da Independência, tendo registado a presença de diversas figuras da sociedade luandense. Trata-se do quinto trabalho discográfico desta que é uma das referências da música angolana da actualidade, apelidada por "embaixadores do semba". Segundo Marito Furtado, membro da banda, esperam que o novo disco possa servir de referência às futuras gerações da música angolana. Com 13 faixas musicais, tem participações vocais de Elias dya Kimuezo, Filipe Mukenga, Yola Semedo, Karina Santos, Irina Vasconcelos e do brasileiro Martinho da Vila. O disco traz igualmente composições de Lulas da Paixão, Chilola de Almeida, Tunicha Miranda, Filipe Zau, Yami Aloleia e Matias Damásio. O quinto disco da Banda Maravilha chega catorze anos depois do anterior, "As Nossas Palmas", lançado em 2010.
O novo álbum, segundo os internautas da banda, é uma celebração à amizade, razão pela qual convidaram vários artistas a participarem neste projecto que consolida a continuidade da incursão que tem feito pelo cancioneiro nacional, bem como a aposta nos compositores.
Para além de todos integrantes da Banda Maravilha, nomeadamente Moreira Filho ( baixo e voz), Marito Furtado ( bateria, dikanza, surto e cuíca), Miqueias Ramiro (teclado e direcção artística), Isaú Baptista (solo, ritmo e voz) e Divaldo Fica "F.A." ( congas e voz), participaram no disco vários instrumentistas, com realce para o renomado baixista brasileiro Arthur Maya, falecido em 2018.
O disco foi gravado nos Estúdios da Rádio Vial, por Bony Almeida, Hélio Cruz e Nucho e a mistura foi feita em Lisboa, por Jorge Cervantes. Na ficha técnica encontramos Nanutu (sax-soprano), Teddy Nsingui, Texas, Lito Graça (dikanza), Joãozinho Morgado (congas), Yasmane Santos, Dalú Roger e Chalana Dantas (percussão ligeira), Pirica Duia e Jorge Cervantes (violão). A estes juntam-se, também, Jorge Mulumba ( puita), Mayo Bass, Mias Galhetas Henritché, (baixo), Gian Correia ( violão de sete cordas), Nilze Carvalho( cavaquinho), Nikolas Krassik e Inês Vieira (violino), Henrique Cupull( violoncelo)João Capinha( saxofone), Lars Atens (trombone), Cláudio Silva (trompete).
Três
décadas de existência
A Banda Maravilha surgiu em 1993, com Carlitos Vieira Dias, Moreira Filho, Marito Furtado Rufino e Joãozinho Morgado. Depois de actuações em várias casas nocturnas, torna-se a banda do programa "Gentes & Tons”, da Televisão Pública de Angola (TPA).
Tem as obras discográficas "Angola Maravilha”, "Semba Luanda”, "Zungueiras” e "As Nossas Palmas”. Foi Prémio Nacional de Cultura e Artes de 2006, na categoria de música, melhor banda musical no Top Rádio Luanda (2002) e no mesmo ano o reconhecimento no Top dos Mais Queridos. Actualmente está constituída por Moreira Filho (baixo), Marito Furtado (bateria), Miqueias Ramiro (teclados), Isaú Baptista (guitarra solo e ritmo), FM (congas) e Domingão (ritmo), o mais novo integrante da banda.
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