"Queremos realizar um diagnóstico ao sector, para perceber quais são os grandes constrangimentos que impedem a maximização e a vinda, em grande escala, de turistas para o nosso país e, também, o fomento do turismo interno”, disse o titular da pasta do Turismo, assegurando que a missão imediata vai se apresentar as soluções dos problemas já identificados.

Quanto à separação dos ministérios, Márcio Daniel esclareceu que os dois sectores estavam unidos entre Cultura, Turismo e Ambiente, e que, dada a especificidade de cada um, fez-se com que existisse a necessidade de uma autonomia entre os departamentos ministeriais.

O ministro do Turismo prometeu, também, trabalhar com os principais operadores do sector, nos vários domínios, desde hotéis, resorts, guias turísticos e agências.

Durante o acto, o ministro Filipe Zau admitiu que, os três sectores, apesar de autónomos, "complementam-se em alguns aspectos”, ressaltando o facto de o Turismo estar mais relacionado à área económica e a Cultura ao social.

"Nas suas similaridades, existe o turismo cultural e o turismo ambiental, e, quanto à operacionalidade das actividades, há um plano nacional para cada sector, que serão desenvolvidos e colocados em prática”, explicou.

Filipe Zau salientou, ainda, que o Ministério está a trabalhar na melhoria da qualidade do artista e na sua empregabilidade, tendo assegurado que haverá uma atenção maior aos museus, por serem lugares que os turistas desejam conhecer, para aprenderem mais sobre a identidade angolana.