O bastonário considera que a OAA tem um longo caminho pela frente para repor a dignidade dos seus membros, daí apostar seriamente na sua formação, capacitação e disponibilização de infra-estruturas para a criação de uma academia provincial da classe.

Lamentou o facto da Ordem, em todo o país, estar com problemas estruturais e conjunturais, admitindo ter consciência que ultrapassar estes obstáculos requer tempo, trabalho, boa vontade e solidariedade institucional.

"Durante o nosso mandato, prometemos tornar a Ordem mais nacional, o que vai implicar visitas constantes aos conselhos provinciais e acompanhar o nível de execução das preocupações”, disse o jurista. Na ocasião, mostrou-se surpreso pelo nível de abertura do vice-governador, que se manifestou disponível para  colaborar com toda a sociedade e associações, o que deixa a OAA mais esperançosa, porque prevê uma parceria muito rentável e vantajosa para comunidade benguelense.

"Ficaram as preocupações que já temos reiterado sobre um conjunto de infra-estruturas que estão neste momento devolutas e em posse do Governo Provincial, que a OAA tem todo o interesse em encontrar um mecanismo jurídico para reestruturá-las e gerí-las”, disse.

Por outro lado, no âmbito da administração da justiça, José Luís Domingos manifestou preocupação com casos de prisões arbitrárias que ainda vão acontecendo.

Na sua óptica, são situações que podem ser ultrapassadas na base de um diálogo institucional franco.

"A OAA tem cconsciência de que quanto mais próximo estiver dos órgãos executivos, respeitando a independência de cada um, será mais fácil alcançar estes objectivos”, disse.

A visita do bastonário da OAA está inserida no fortalecimento da sua relação com o poder executivo.