"Foi um período tranquilo, sem grandes sobressaltos, apesar de termos registado a morte de 11 cidadãos por malária", disse. 

O Banco de Urgência de Ortopedia, acrescentou, assistiu 231 pacientes vítimas de acidentes de viação.

Outro facto preocupante, realçou, foi o número de feridos, vítimas de arma branca. "Tivemos 91 casos, o que é preocupante".

Magalhães Sobrinho deu a conhecer que foram assistidas, também,  148 vítimas de agressões físicas e 83 de atropelamentos, tendo sido realizadas 127 intervenções cirúrgicas.

O Hospital Geral dos Cajueiros, no município do Cazenga, assistiu 5.207 pacientes, dos quais dez vítimas de traumatismo, disse, ontem, o director clínico. Tomás Fernando destacou um caso de ferimento grave, provocado por arma de fogo.

Maternidades

As maternidades Lucrécia Paim e Augusto Ngangula, ambas em Luanda, não tiveram registo de mortes maternas durante o final de semana prolongado.

A directora clínica do Hospital Especializado Augusto Ngangula, Jolie Balazão, avançou que a unidade sanitária não registou nenhum caso de morte materna. "Assistimos 301 mulheres e felizmente não tivemos registo de gestantes alcoolizadas ou com sinais de agressão física".

Por outro lado, a equipa médica da Maternidade Lucrécia Paim atendeu, nas urgências, 937 mulheres gestantes, das quais 349 deram à luz, informou a directora clínica, Julieta de Castro. "Tivemos 181 partos normais e 147 por cesariana", adiantou. "Durante o final de semana prolongado, recebemos muitas transferências, num total de 131 grávidas", explicou, acrescentando que não houve registo de vítimas de agressão física ou casos de alcoolismo.