O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
A Organização da Mulher Angolana, OMA, no Huambo, está engajada a trabalhar no fortalecimento da mulher na vida política, económica, social e cultural, visando o contributo para o desenvolvimento do país.
Na ocasião, a responsável partidária manifestou a necessidade de se reflectir, profundamente, sobre os direitos da mulher, condição de vida e participação no progresso do país.
De acordo com Celina Manuel Luvindja, a OMA pretende continuar a construir uma sociedade assente na igualdade de género, respeito e valorização dos direitos da mulher e que incentive os princípios culturais, promovendo a solidariedade, a não discriminação e a participação mais efectiva da classe feminina na esfera da vida política, pública, económica e social, tendo em vista o alcance do desenvolvimento sustentável.
A secretária referiu que a Organização da Mulher Angolana está disponível para apoiar as reformas implementadas pelo Executivo, que visam a satisfação dos anseios das populações.
"Por isso, a OMA no Huambo vai continuar a trabalhar para reforçar a coesão no seio da organização e cultivar o espírito de fraternidade, solidariedade e paz entre as mulheres”, assegurou.
Celina Manuel Luvindja fez saber, ainda, que a Jornada Março Mulher decorre sob o lema "Mulher angolana: participação, inclusão e desenvolvimento”, consiste em mostrar à sociedade a determinação das mulheres na participação das fases da história do país.
"O 2 de Março foi instituído como dia da mulher angolana pelo reconhecimento das mulheres na sua entrega e luta de resistência anticolonial, que culminou com a conquista da Independência Nacional”, revelou.
O exemplo das mulheres heroínas, segundo a primeira secretária da OMA no Huambo, deve ser seguido pelas novas gerações, a quem apelou a formar "esquadrões” de combate à pobreza, analfabetismo e ao preconceito no seio das mulheres, defendendo que a história de cada uma das heroínas deve representar um factor de unidade.
O acto de abertura foi marcado com a realização de uma palestra sob o tema "A importância histórica do Dia da Mulher Angolana”, cuja prelectora foi Maria do Rosário Amadeu, que dissertou sobre o papel desempenhado pelas heroínas que, em 1967, foram capturadas, presas e assassinadas.
De acordo com a prelectora, as mulheres, desde que a sociedade se estruturou nos modos como se apresenta, desempenharam sempre um papel fundamental na preservação e transmissão de valores. "É por isso que afirmamos que uma mulher educada e instruída é uma sociedade próspera”, argumentou.
No
âmbito das actividades que visam assinalar o Mês da Mulher, a organização
política feminina do MPLA agendou eventos nos 11 municípios da província do
Huambo, como palestras, ciclos de formação, debates radiofónicos e visitas a
instituições públicas.
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A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
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