Política

OMA reitera trabalho em apoio às mulheres

Tatiana Marta | Huambo

A Organização da Mulher Angolana, OMA, no Huambo, está engajada a trabalhar no fortalecimento da mulher na vida política, económica, social e cultural, visando o contributo para o desenvolvimento do país.

04/03/2024  Última atualização 09H35
Organização da Mulher Angolana, OMA, no Huambo © Fotografia por: Dr
As declarações foram proferidas, sábado, pela primeira secretária da OMA na província, Celina Manuel Luvindja, durante o acto de abertura da jornada Março Mulher, que decorre de 2 a 31 deste mês.

Na ocasião, a responsável partidária manifestou a necessidade de se reflectir, profundamente, sobre os direitos da mulher, condição de vida e participação no progresso do país.

De acordo com Celina Manuel Luvindja, a OMA pretende continuar a construir uma sociedade assente na igualdade de género, respeito e valorização dos direitos da mulher e que incentive os princípios culturais, promovendo a solidariedade, a não discriminação e a participação mais efectiva da classe feminina na esfera da vida política, pública, económica e social, tendo em vista o alcance do desenvolvimento sustentável.

A secretária referiu que a Organização da Mulher Angolana está disponível para apoiar as reformas implementadas pelo Executivo, que visam a satisfação dos anseios das populações.

"Por isso, a OMA no Huambo vai continuar a trabalhar para reforçar a coesão no seio da organização e cultivar o espírito de fraternidade, solidariedade e paz entre as mulheres”, assegurou.

Celina Manuel Luvindja fez saber, ainda, que a Jornada Março Mulher decorre sob o lema "Mulher angolana: participação, inclusão e desenvolvimento”, consiste em mostrar à sociedade a determinação das mulheres na participação das fases da história do país.

"O 2 de Março foi instituído como dia da mulher angolana pelo reconhecimento das mulheres na sua entrega e luta de resistência anticolonial, que culminou com a conquista da Independência Nacional”, revelou.

O exemplo das mulheres heroínas, segundo a primeira secretária da OMA no Huambo, deve ser seguido pelas novas gerações, a quem apelou a formar "esquadrões” de combate à pobreza, analfabetismo e ao preconceito no seio das mulheres, defendendo que a história de cada uma das heroínas deve representar um factor de unidade.

O acto de abertura foi marcado com a realização de uma palestra sob o tema "A importância histórica do Dia da Mulher Angolana”, cuja prelectora foi Maria do Rosário Amadeu, que dissertou sobre o papel desempenhado pelas heroínas que, em 1967, foram capturadas, presas e assassinadas.

De acordo com a prelectora, as mulheres, desde que a sociedade se estruturou nos modos como se apresenta, desempenharam sempre um papel fundamental na preservação e transmissão de valores. "É por isso que afirmamos que uma mulher educada e instruída é uma sociedade próspera”, argumentou.

No âmbito das actividades que visam assinalar o Mês da Mulher, a organização política feminina do MPLA agendou eventos nos 11 municípios da província do Huambo, como palestras, ciclos de formação, debates radiofónicos e visitas a instituições públicas.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Política