Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, ontem, que em Janeiro houve um aumento "grave dos casos de cólera" em dez países da África Oriental e Austral e alertou para o risco de uma epidemia.
Os países mais afectados são a Zâmbia e o Zimbabwe, enquanto Moçambique, a Tanzânia, a República Democrática do Congo (RDC), a Etiópia e a Nigéria registaram surtos activos de cólera, com um total de 26 mil casos e 700 mortes, segundo a OMS, citada pela Efe.
"As alterações climáticas e os conflitos estão a alimentar o fogo. Inundações, ciclones e secas reduzem o acesso à água potável e criam um ambiente ideal para o desenvolvimento da cólera", explicou a gestora de emergências do Gabinete Regional da OMS para África, Fiona Braka, por teleconferência a partir de Brazzaville, a capital da República do Congo. Na Zâmbia, a vacinação contra a cólera começou nas comunidades mais afectadas, com o objectivo de vacinar 1,7 milhões de pessoas, enquanto no Zimbabwe a cobertura está prevista para 2,3 milhões de pessoas.
Braka disse que estas campanhas de vacinação representam um esforço importante no qual a OMS está a colaborar, porque as reservas internacionais de vacinas contra a cólera são escassas. Por isso, considerou também que devem ser analisadas soluções que incluam um melhor acesso a água potável, higiene e instalações sanitárias, bem como um diagnóstico e tratamento de qualidade.
A Comissão Europeia também se manifestou relativamente aos surtos de cólera e vai ajudar, com um milhão de euros, a combater a epidemia na Zâmbia, que poderá atingir 3,5 milhões de pessoas. A Comissão Europeia vai ajudar, com um milhão de euros, o combate à epidemia de cólera na Zâmbia que poderá atingir 3,5 milhões de pessoas.
Segundo um comunicado do executivo comunitário, citado pela Efe, a ajuda de emergência destina-se a auxiliar organizações não-governamentais no terreno, como a Unicef e a OMS, nos esforços de responder a necessidades imediatas de higiene e saneamento.
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