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ONU acolhe reunião do G20 em Setembro

O grupo de países com as maiores economias no mundo- G20, terá, "pela primeira vez na história", uma reunião ministerial na sede da Organização das Nações Unidas, com a participação aberta a todos os 193 Estados-membros da ONU, anunciou a diplomacia brasileira.

14/03/2024  Última atualização 07H10
G20 quer unir forças com todos os membros da ONU © Fotografia por: DR
O Brasil detém, actualmente, a presidência rotativa do G20, tendo adoptado o lema "Construir um Mundo Justo e um Planeta Sustentável", com três prioridades gerais para a liderança do grupo, nomeadamente inclusão social e combate à fome e à pobreza; transições energéticas e promoção do desenvolvimento sustentável nas dimensões económica, social e ambiental; e reforma das instituições de governação global.

No entanto, o embaixador brasileiro, Mauricio Lyrio, responsável pela chancelaria do G20, indicou, numa conferência de imprensa, em Nova Iorque, na terça-feira, que a reunião na ONU vai ter lugar em 26 de Setembro, à margem da semana de alto nível da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. Lyrio advogou que será uma "oportunidade sem precedentes" para o G20 unir forças com todos os membros da ONU em prol de um "apelo à acção" para a reforma das instituições de governação global, com as Nações Unidas no seu centro.

"O G20 deve ser um instrumento para fazer avançar a reforma da ONU”, enfatizou o diplomata brasileiro. Ainda sobre a reunião, destacou o lado simbólico, a julgar que será, pela primeira vez, na história das Nações Unidas, realizar-se uma reunião do G20 na sua sede.

"A grande maioria dos membros da ONU nunca esteve dentro de uma sala de reunião do G20, muito menos ministerial. Então, é também uma oportunidade para que a presidência brasileira do G20 demonstre todo o seu empenho para que as Nações Unidas seja recolocada no centro das discussões sobre governança global", acrescentou.

O embaixador indicou, ainda, que o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, "recebeu muito bem" a ideia desta reunião, uma vez que visa "justamente focar atenções na própria dinâmica da ONU", concluiu  o diplomata brasileiro.

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