Na ocasião, o bastonário eleito disse que a Ordem dos Enfermeiros de Angola constitui uma classe que precisa de maior dignidade em várias vertentes sociais, porque controla mais de cem mil profissionais, inscritos no Sistema Nacional de Saúde.

Eduardo Caiangula disse que durante os quatro anos do primeiro mandato tem muitos desafios, entre os quais a formação profissional na área de especialização em Enfermagem, medida para dar maior respeito e dignidade aos quadros.

"As acções de formação dos profissionais, alinhadas às políticas do Governo angolano, vão inverter os indicadores do sistema da Saúde no país, além de ajudarem a melhorar as condições de trabalho e de investigação científica na área da Enfermagem”, apelou.

 
Conduta exemplar

O secretário de Estado para a Saúde Pública, em representação da ministra Sílvia Lutucuta, felicitou a eleição do novo bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Angola e reconheceu a conduta exemplar demonstrada durante o processo eleitoral.

Carlos Alberto Pinto de Sousa disse, ainda, que o Ministério da Saúde vai continuar a trabalhar com a Ordem dos Enfermeiros. "A Ordem dos Enfermeiros de Angola deve fiscalizar, disciplinar, regular o exercício de enfermagem no país, em prol das populações, igualmente exercer o controlo da profissão dos estrangeiros, assim como defender a ética, deontologia e a qualificação profissional, a fim de assegurar e fazer respeitar o direito dos utentes para uma Enfermagem de qualidade reconhecida”, realçou.

 
Papel chave

O vice-governador para o sector Político, Económico e Social, Angelino Edmundo Elavoko, disse que a Ordem dos Enfermeiros de Angola é uma das mais importantes instituições, que reflectem o papel do enfermeiro no sistema de saúde.

Os enfermeiros, frisou, estão directamente envolvidos no processo de tratamento dos pacientes, desde o momento da entrada na unidade sanitária até à alta hospitalar. "Os enfermeiros são uma chave fundamental para enfrentar grandes desafios de saúde que ameaçam a sociedade”, disse.