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OTAN rejeita envio de tropas à Ucrânia

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, esclareceu que Aliança Atlântica não tem “planos” para enviar tropas para a Ucrânia, em reacção á possibilidade levantada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o destacamento de militares de países aliados de Kiev.

29/02/2024  Última atualização 06H15
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN © Fotografia por: DR
"Os aliados da OTAN estão a prestar um apoio sem precedentes à Ucrânia. Temos feito isso desde 2014 e intensificámos o apoio após a invasão em grande escala. Mas não há planos para a presença de tropas de combate no terreno na Ucrânia”, esclareceu, na terça-feira, Stoltenberg, em declarações à Associated Press.

Recorde-se que o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que não pode ser descartada a possibilidade de envio de tropas para a Ucrânia, um passo extremo que a OTAN sublinhou em diversas ocasiões nem sequer ser discutido como uma hipótese.

Em reacção, o principal conselheiro da presidência ucraniana, Mikhailo Podolyak, elogiou qualquer proposta para "aumentar, expandir ou alterar" a forma como a Ucrânia é ajudada.

No entanto, vários países da OTAN voltaram a descartar a presença das suas tropas no terreno e atribuíram as palavras de Macron ao seu desejo de ajudar a Ucrânia, concordando, por outro lado, na necessidade de continuar a enviar armas e munições.

Uma das recusas mais contundentes partiu do chanceler alemão, Olaf Scholz, que garantiu que "nenhum soldado” será enviado para a Ucrânia por países europeus ou da OTAN.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu ontem que o envio de tropas para a Ucrânia "não seria do interesse do Ocidente”, referindo que a simples menção desta possibilidade constitui "um novo elemento muito importante” no conflito.

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