Ao Jornal de Angola, o dirigente afirmou que o Minjud deu carta-branca para acolher o evento africano, por intermédio de um comunicado chegado à direcção da FATM.

"Já é oficial. Recebemos o documento de autorização do Ministério e vamos albergar a prova. Após a Confederação Africana de Ténis de Mesa (CATM) nos incumbir a organização, o ano passado, esperamos pela aprovação durante dois meses”.

Sem adiantar o valor global do orçamento do africano, Hélder Almeida garantiu haver condições para o arranque do certame.

"As condições estão criadas. Neste momento, estamos a tratar das questões administrativas, como encontrar o pavilhão onde serão disputados os desafios e  o local de acomodação das delegações estrangeiras. Ou seja, preocupamo-nos com as questões administrativas da competição”, acentuou.

A FATM, por outro lado, procura parceiros de forma a ter uma prova mais organizada nos distintos aspectos, sublinhou o dirigente federativo e afirmou que a direcção da Federação já enviou à Confederação a carta que atesta a autorização do Governo angolano.

"A Confederação pressionou-nos a enviar o documento da confirmação. A organização estava condicionada à autorização do Minjud. Agora, estamos mais tranquilos”, confessou.

Após a desistência das selecções nacionais, em ambas as classes, no  Campeonato Africano decorrido em Setembro do ano passado na Tunísia, Almeida garantiu: "Com a realização da competição, o país ganha a confiança da Confederação e da Federação Internacional, porquanto, estávamos prestes a falhar os jogos continentais, depois da situação vivenciada em Tunis”.

Nas vestes de secretário-geral da Comissão Executiva da Região 5 de  ténis de mesa, Hélder Almeida, perspectivou melhorar a classificação de Angola.

"O objectivo das selecções nacionais  é  a conquista do título, por estarmos a organizar a competição. No africano do Botswana, ocupamos o segundo lugar e temos chances de terminar no primeiro posto da tabela”.

Em fim de mandato, o vice-presidente da Federação fez um balanço positivo dos quatro anos à frente da instituição que rege o ténis de mesa no país: "Estamos a terminar o mandato com a realização do torneio africano. Portanto, é positivo”.