No país, afirmou, a Segurança Pública é estável e está sob controlo, facto que permite aos cidadãos o normal desenvolvimento das suas actividades. Os efectivos da Polícia Nacional, lembrou, continuam a ser capacitados e apetrechados com meios técnicos operacionais, de forma a dar resposta à situação de criminalidade.

"A questão de segurança pública não é apenas responsabilidade do Estado. A população deve contribuir no processo”, referiu, acrescentando que o número de efectivos existentes é suficiente para cobrir os cerca de 35 milhões de habitantes do país.

Neste quadro, sem avançar números, José Paulino Cunha da Silva apontou que as províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Malange e Uíge continuam a liderar a lista com maior índice de crimes. A melhoria da situação de segurança pública, continuou, passa também pelo melhoramento das capacidades técnicas e operacionais dos efectivos e do programa de acompanhamento de saúde para aferir a condição física e mental destes.

Centro Integrado

O surgimento do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), disse, veio garantir mais segurança e bem-estar aos cidadãos, bem como ajudar na partilha de informações. Porém, lamentou o facto de alguns serviços e valências do CISP não estarem a ser explorados.

O secretário de Estado adiantou que os Centros Integrados de Segurança Pública são essenciais para o esclarecimento de crimes e na garantia das políticas preventivas dos crimes violentos. Durante o encontro, numa iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) e o Ministério do Interior (MININT), José Paulino Cunha da Silva informou que está em curso um processo faseado de recrutamento e formação dos efectivos da Polícia Nacional.

Formação

O secretário de Estado disse que o MININT tem registado, em todo o país, cerca 25 mil reclusos, distribuídos em 40 estabelecimentos prisionais, que se encontram integrados num processo de formação profissional.

Em relação aos serviços penitenciários em prol da segurança pública, revelou que estão a ser desenvolvidos programas a nível das cadeias do país para reduzir significativamente a taxa de reincidência, com o desenvolvimento de projectos específicos de educação e formação técnico-profissional.

Para o secretário de Estado para a Comunicação Social, a divulgação dos programas de governação do Executivo deve contar com a participação de outros sectores. "São 50 programas inseridos no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e a maioria é de continuidade”, avançou. Nuno Caldas Albino anunciou que a próxima sessão temática do projecto vai falar sobre os desafios do Ensino Superior em Angola.