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Países árabes classificam ataque como terrorismo

Os países árabes classificaram como terrorismo o ataque de 'drones' que provocou a morte de três soldados norte-americanos na fronteira entre a Jordânia e a Síria, reivindicado pelo grupo de milícias pró-iraniano Resistência Islâmica no Iraque.

01/02/2024  Última atualização 12H10
Comunidade árabe manifesta apoio aos Estados Unidos © Fotografia por: DR

O Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita condenou na terça-feira, em comunicado, o ataque e renovou "o firme apoio do reino à intensificação dos esforços internacionais para eliminar o terrorismo e o extremismo em todas as suas formas e manifestações, bem como esgotar as suas fontes de financiamento".

Numa nota semelhante, o Egipto também sublinhou "a necessidade de enfrentar todas as formas de terrorismo", além de "rejeitar todas as formas de violência para garantir a estabilidade" no Médio Oriente. Os Emirados Árabes Unidos também se expressaram nestes termos, enquanto o Kuwait apelou, numa outra declaração, a "esforços concertados para se opor a estes actos e alcançar a estabilidade na região". O Iraque também manifestou a sua "profunda preocupação" com os acontecimentos de segurança na região e apelou à redução da actual escalada.

Operação secreta

Os Estados Unidos estão a considerar uma operação secreta contra o Irão, depois de três soldados norte-americanos serem mortos numa base americana, perto da fronteira entre a Jordânia e a Síria, escreve a Bloomberg com referência a uma fonte familiarizada com a posição dos EUA, citada na imprensa brasileira.

"Uma possibilidade é uma operação secreta em que os EUA atacam o Irão, mas não assumem a responsabilidade, enviando, ainda assim, uma mensagem clara", escreve a agência. Destaca-se que não se exclui a opção de uma resposta directa a altos funcionários iranianos, tal como a ordens do ex-Presidente  Donald Trump contra o general Qassem Soleimani, comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica num ataque de drone perto do Aeroporto Internacional da capital do Iraque,  Bagdad, em 2020.

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