Os progressos registados foram, sexta-feira, considerados “notáveis” em direcção à paz, segurança e integração, por conta de uma base sólida lançada pelos heróis da grande Batalha do Cuito Cuanavale, muitos dos quais sacrificaram as suas vidas para criar um futuro melhor na África Austral.
Na
sua intervenção, Kula Theletsane exortou os Estados-membros a redobrarem os
esforços colectivos para enfrentarem os desafios que persistem na sociedade
contemporânea, incluindo a pobreza e as desigualdades sociais, no sentido de
abraçarem "o espírito Ubuntu pelo qual a África é conhecida há muitos anos, até
mesmo durante a luta de libertação”.
Capacidade para educar as actuais e futuras gerações
Depois da apresentação do director do Órgão de Assuntos Políticos, Defesa e Segurança do Secretariado da SADC, a embaixadora de Angola no Botswana, Beatriz Morais, realçou a importância de se comemorar o Dia da Libertação da África Austral, que marcou o fim do apartheid na África do Sul, a libertação de Nelson Mandela e a independência da Namíbia.
Beatriz Morais citou a mensagem do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de presidente em exercício da SADC, no Dia da Libertação da África Austral, a 23 de Março: "O futuro da África Austral reside na capacidade de educar as gerações futuras, juntamente com a nossa genuína determinação colectiva de garantir uma paz sustentável”.
De acordo com um comunicado à imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso, a chefe da Missão Diplomática de Angola no Botswana realçou, ainda, "a necessidade de salvaguardar a liberdade arduamente conquistada na região”.
Por sua vez, Henry Batiraishe Mukonoweshuro, embaixador da República do Zimbabwe no Botswana e representante da SADC, na condição de próximo presidente do Comité de Embaixadores e Altos Comissários da Comunidade, exortou os Estados-membros a redobrarem esforços em direcção à integração económica, para traduzir os benefícios da libertação ao desenvolvimento sustentável na região e no mundo.
O Dia da Libertação da África Austral, celebrado a 23 de Março de cada ano, foi aprovado na 38ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, realizada em Windhoek, República da Namíbia, para homenagear os homens e mulheres que sacrificaram as suas vidas, abrindo caminho para a integração e desenvolvimento regional.
A efeméride marca a derrota no Cuito Cuanavale, na província do Cuando Cubango, das forças do apartheid, a 23 de Março de 1988, numa das batalhas convencionais considerada pela comunidade internacional das mais ferozes registadas em África depois da Segunda Guerra Mundial, que levou à independência da Namíbia, à libertação da África do Sul do regime do apartheid e de toda a África Austral.
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