Sociedade

Papa reza pela paz no continente africano

O Papa Francisco rezou, domingo, durante a sua mensagem pascal, para que Deus "abra caminhos de paz no continente africano" e ponha fim à prolongada situação de seca que afecta vastas áreas e causa fome e carestia".

01/04/2024  Última atualização 07H02
Francisco recordou sobre as vítimas dos conflitos no mundo © Fotografia por: DR

O sumo pontífice citou também a situação na região dos Balcãs Ocidentais, "onde estão a ser dados passos significativos para a integração no projecto europeu" e rezou para que "as diferenças étnicas, culturais e confessionais não sejam causa de divisão".

Ainda uma palavra para o Haiti, no sentido de que "cesse o mais depressa a violência que fere e ensanguenta e que avance no caminho da democracia e da fraternidade" e "conforte os rohingyas, atingidos por uma grave crise humanitária, e abra caminho à reconciliação em Myanmar". O Papa não se esqueceu dos migrantes e das pessoas em dificuldades económicas para que encontrem esperança e solidariedade e as crianças que "carecem de cuidados essenciais ou são vítimas de abusos e violência".

 
Troca de todos os prisioneiros

Na mensagem, o Papa Francisco pediu, ainda, "uma troca de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia" e um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. "Todos por todos", afirmou o Papa da varanda central da Basílica de São Pedro, antes de dar a bênção Urbi et Orbi (à Cidade e ao Mundo) perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.

Na mensagem pascal, na qual recordou "as vítimas de tantos conflitos em curso no mundo, a começar pelos de Israel e da Palestina, e da Ucrânia", e pediu que "Cristo ressuscitado abra um caminho de paz para as populações sofredoras destas regiões".

O Papa exortou depois ao "respeito pelos princípios do direito internacional".

E, entre os seus pedidos, apelou a "uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia". Todos por todos!", disse.

Francisco também reiterou o seu apelo para que "seja garantida a possibilidade de acesso humanitário a Gaza", apelando, mais uma vez, à "rápida libertação dos reféns raptados a 7 de Outubro e a um cessar-fogo imediato na Faixa". "Não permitamos que as hostilidades em curso continuem a afectar gravemente a população civil, já exausta, e especialmente as crianças. Quanto sofrimento vemos nos seus olhos", disse o Papa.

A mensagem foi proferida pelo Papa Francisco depois de ter presidido à missa de Domingo de Páscoa e na qual não houve homilia. Depois de não ter participado na sexta-feira na Via-Sacra, para preservar a sua saúde, o pontífice argentino apresentou-se, ontem, segundo as agências internacionais, "em boa forma", tal como no sábado, quando presidiu à Missa da Vigília Pascal.

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