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Parque fotovoltaico é inaugurado na terça-feira

O Ministério da Energia e Águas (MINEA) inaugura, na próxima terça-feira, o Parque Fotovoltaico de Saurimo, na província da Lunda-Sul, que vai ter uma potência instalada de 26,13 megawatts (MW).

29/03/2024  Última atualização 08H30
Parque Fotovoltaico de Saurimo © Fotografia por: DR
De acordo com um comunicado do MINEA, o parque vai garantir electricidade verde e abastecer mais de 170 mil famílias e uma poupança de mais de 19 milhões de litros de combustível por ano.

O objectivo do Governo, identificado no Plano "Energia Angola 2025”, é diversificar a matriz energética do país e que este tenha cerca de 60 por cento da sua população rural com acesso à electricidade.

Orçado em 38,8 milhões de euros, a empreitada comporta um total de 44.850 painéis solares e vai produzir mais de 49.000 MWh/ano. De forma a escoar esta energia, será construída uma linha de média tensão de 15 kV que interligará o parque solar ao posto de seccionamento que estará preparado para as futuras ligações dos postos de Tchicumina e Nhama, bem como a interligação da linha da Hidrochicapa.

Além de uma poupança de mais de 19 milhões de litros de combustível por ano, esta solução vai evitar emissões de mais de 68 mil toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) por ano.

O Parque Fotovoltaico de Saurimo faz parte de um conjunto de sete, com uma capacidade total de 370 MWp, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Lunda-Norte (Lucapa) e Moxico (Luena), que deverão estar operacionais até ao final deste ano.

No seu conjunto, os sete parques solares foram desenvolvidos por um consórcio internacional composto pelas empresas Sun Africa e MCA, estando esta última com a componente de engenharia. Isso vai permitir fornecer electricidade renovável e limpa a 2,4 milhões de angolanos, contribuindo ainda para a redução anual de emissões poluentes de cerca de um milhão de toneladas de CO2.

Os parques solares permitem, também, eliminar a necessidade de consumo de cerca de 1,4 milhões de litros de gasóleo em geradores e produção térmica, com efeitos fortemente poluentes, o que permitirá uma poupança muito significativa nos gastos com importação de combustíveis.

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