Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
Um tribunal queniano reiterou, ontem, as acusações de assassínio, terrorismo, tortura, crueldade contra crianças e "homicídio premeditado" contra o pastor Paul Mackenzie, após a morte de 429 seguidores do seu grupo evangélico.
Segundo a AFP, o pastor e outros 29 réus declararam-se inocentes, ao comparecerem perante um tribunal na cidade de Malindi, dez meses após a revelação deste caso que chocou o Quénia. Uma pessoa foi considerada mentalmente incapaz para ser julgada, após avaliações psiquiátricas.
Paul Nthenge Mackenzie já se tinha declarado inocente relativamente a acusações anteriores apresentadas contra si, incluindo as de "facilitar a prática de um ato terrorista", "posse de um artigo relativo a um delito, ao abrigo da lei de prevenção do terrorismo", "participação em crime organizado" e "radicalização", formalmente pronunciadas em 18 de Janeiro, as de "homicídio involuntário" em 23 de Janeiro e as de "tortura" e "crueldade" de crianças em 25 de Janeiro. Este antigo taxista, que se tornou pastor, está em prisão preventiva desde 14 de Abril, um dia após a descoberta das primeiras vítimas na floresta de Shakahola (Sudeste do Quénia) onde se encontra a Igreja Internacional da Boa Nova, que Paul Nthenge Mackenzie fundou em 2010.
O arguido defendeu que os seus seguidores jejuassem até à morte para "encontrar Jesus" antes do fim do mundo. A investigação realizada em Shakahola, uma vasta área de mato na costa queniana, levou à exumação de 429 corpos, alguns que estavam enterrados há vários anos. As autópsias revelaram que a maioria das vítimas morreu de fome. Alguns, incluindo crianças, foram estrangulados, espancados ou sufocados.
A revelação deste escândalo, denominado "massacre de Shakahola", colocou as autoridades quenianas sob fogo, por não terem impedido, as acções do pastor, que, no entanto, foi preso várias vezes pela sua pregação extrema. Num relatório publicado em Outubro, uma comissão senatorial apontou "falhas" no sistema da justiça e da polícia, em 2017 e 2019. Em Julho, o ministro do Interior, Kithure Kindiki, considerou, o massacre de Shakahola "a pior violação de segurança da história" do Quénia.
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