Sensivelmente, dois anos depois do jogo de 16 de Abril de 2022, saldado em vitória dos petrolíferos, por 2-1, na recepção aos sul-africanos do Mamelodi Sundows, na primeira "mão” dos quartos-de-final da eliminatória ganha pelos tricolores, a tribo da bola é convocada para empurrar o campeão do Girabola à terceira presença, na última barreira da discussão do título continental.

O apelo é dirigido aos adeptos do futebol e do desporto, sem olhar para as cores do clube, como forma de travar o agigantamento do representante do país vizinho, que conta com o apoio da sua vasta comunidade, nomeadamente em Luanda. Serve de exemplo o cenário registado em 2018, diante do 1º de Agosto, na disputa da mesma etapa da competição, na qual a claque afecta ao TP Mazembe chegou a ocupar quase 40 por cento dos 50 mil lugares da lotação do 11 de Novembro.

Organização em alerta

Avisada da força mobilizadora do adversário, a máquina organizativa do Petro de Luanda ensaia soluções tendentes à chegada e saída dos adeptos, livres de constrangimentos, dado o facto de o recinto desportivo estar localizado numa zona com limitações na cobertura da rede de transportes públicos.

Sidónio Malamba, da área de Comunicação e Marketing do clube tricolor, chama pelas claques, ao mesmo tempo que alerta: "Neste momento não vamos olhar apenas para o Petro. É o país a disputar um lugar de destaque no continente. Deste modo, contamos com a presença em massa dos adeptos. Mas com civismo e respeito pelo próximo. Temos de preservar os meios colocados à disposição. Os autocarros alugados para transportar os adeptos não devem ser vandalizados, como já aconteceu. Isso acarreta custos avultados ao clube e, de igual modo, a recusa das operadoras de transportes públicos, em voltar a prestar tal serviço.”

Durante a semana, o clube vai disponibilizar ingressos aos leitores do Jornal de Angola e do Jornal dos Desportos.