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PGR constitui arguidos no sector da Educação

Sete indivíduos foram constituídos arguidos pela Procuradoria-Geral da República no Cuanza-Norte, no âmbito do processo que culminou com a anulação das provas de admissão do concurso público da Educação, realizado na província em Novembro do ano passado.

09/02/2024  Última atualização 10H57
Sub-procuradora da República no Cuanza-Norte, Maria Pedro © Fotografia por: DR
Em causa estão as irregularidades detectadas nos exames de admissão, como actos de corrupção, adulteração de resultados e atribuição de notas fraudulentas em mais de 200 processos, dos 353 apurados para os diferentes níveis de ensino.

A sub-procuradora geral da República no Cuanza-Norte, Maria Pedro, disse, ontem, à Angop, em Ndalatando, que os arguidos são acusados de crimes de peculato, associação criminosa e recebimento indevido de vantagens. Sem avançar nomes, a PGR desencadeou diligências, com base na denúncia pública, que culminaram com a abertura no Serviço de Investigação Criminal (SIC) do processo-crime n.º 67/SIC/2024.

"Este é o quarto processo de natureza económica e financeira deste ano que tramita na sala de combate à corrupção da PGR local. O processo está a andar. Já foram distribuídas as notificações da acusação e alguns arguidos já foram ouvidos no processo em instrução preparatória”, frisou.

A instituição, referiu, está a acompanhar minuciosamente o caso, dada a repercussão que teve na sociedade e levou a ministra da Educação, Luísa Grilo, a ordenar a anulação das provas de admissão.

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