Economia

Plano Director do Corredor do Lobito reúne Governo e parceiros na quinta-feira

Xavier António

Jornalista

Membros do Governo, empresários, parceiros internacionais e especialistas vão trabalhar juntos nas bases para a elaboração do Plano Director do Corredor do Lobito, também conhecido como Caminho-de-Ferro de Benguela, durante um “workshop” a realizar-se na quinta-feira.

23/04/2024  Última atualização 12H17
© Fotografia por: DR | Arquivo

Segundo uma informação a que o JA Online teve hoje acesso, o mapeamento de lacunas de infra-estruturas, a concepção e a importância das parcerias público-privadas ao longo do Corredor do Lobito são alguns temas que vão dominar o encontro.

O evento é uma iniciativa conjunta entre os Ministérios do Planeamento e Transportes e conta igualmente com a parceria do Banco Mundial e decorrerá sob o lema: "Diversifica mais desbloqueando o potencial do desenvolvimento nacional”.

A concessão do Corredor do Lobito foi entregue ao consórcio Lobito Atlantic Railway (LAR) e formalizada no dia 4 de Julho de 2023, numa cerimónia que contou com as presenças dos Presidentes de Angola, da RDC e da Zâmbia.

Gestores do Corredor do Lobito

Este importante projecto do Governo angola e parceiros internacionais é constituído pelas empresas Trafigura (49,5%), Mota-Engil (49,5%) e Vecturis S.A (1%), o LAR venceu o concurso internacional no dia 4 de Novembro de 2022, para assegurar a gestão do Corredor do Lobito durante 30 anos.

Neste particular, a Lobito Atlantic Railway tem a missão de transportar as cargas pesadas e a manutenção das infra-estruturas do Caminho-de-Ferro de Benguela.

Ao abrigo do contrato de concessão, o consórcio assumiu, também, o compromisso de investir 455 milhões de euros em Angola e outros 100 milhões na República Democrática do Congo (RDC), para melhorar as infra-estruturas do Corredor do Lobito ao nível de capacidade e de segurança, bem como para comprar 35 locomotivas e mil 500 carruagens.

O Corredor Ferroviário do Lobito estende-se, em Angola, por quase mil 300 quilómetros, passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico. Para além disso, a infra-estrutura continua na RDC até Kolwezi, na Zâmbia, num percurso de 400 quilómetros.

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