Em termos de performance, em provas internacionais, o documento perspectiva até 2030 o alcance do 5º lugar no Campeonato do Mundo, em sénior feminino e o retorno ao pódio continental da selecção masculina.

Domingos Nascimento, vice-presidente da FAAND, que falava para um auditório preenchido, começou por apresentar os seis pilares definidos no documento denominado Visão 2030.

"Andebol na Comunidade” é o primeiro, cujo desenvolvimento é consubstanciado em cinco subsistemas: andebol no trabalho, nas forças de defesa e segurança, nos locais de residência, para pessoas com necessidades especiais e nos estabelecimentos prisionais e de reeducação.

O segundo pilar é o Andebol na escola. Segundo o Visão 2030, através do potencial de cobertura que o sistema escolar nacional possui para a implementação de medidas de requalificação e massificação do desporto em geral, e do andebol em particular, além de todas as funções internas concernente à orientação para o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças e jovens.

O terceiro pilar é o andebol nos clubes e academias. Por ser um desporto colectivo, o andebol desenvolve-se como jogo de cooperação - oposição e interacção, em que duas equipas se confrontam de forma intensa.

O manual refere a necessidade de estabelecer uma cultura referencial para o treino de crianças e jovens nos clubes e academias que, fugindo da réplica das formas de organização do treino para o alto rendimento seja regente do contacto inicial e de consolidação das aprendizagens e do início de especialização para um nível de jogo mais exigente.

Meios de suporte ao desenvolvimento do andebol: Formação dos agentes desportivos e variantes do andebol são os outros pilares. O plano identificou 48 eixos de implementação, 187 medidas e acções, 26 objectivos estratégicos e 114 objectivos operacionais.

As acções do Visão 2023-2030 englobam o andebol feminino e masculino, desde a formação ao alto rendimento.