O Parque Nacional do Iona, cuja nova sede de apoio foi inaugurada ontem, no município do Tômbwa, província do Namibe, pelo Presidente da República, João Lourenço, prevê atrair 34 mil turistas por ano e neste período arrecadar 700 mil dólares em receitas directas.
O governador provincial do Namibe,Archer Mangueira, afirmou que as novas infra-estruturas operacionais do Parque Nacional do Iona, inauguradas pelo Presidente da República, João Lourenço, vão relançar o turismo na província.
Angola vai implementar, este ano, o Plano Nacional de Leitura, com o objectivo de promover escritores e autores nacionais, no âmbito do intercâmbio cultural da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo uma mensagem conjunta do Ministério da Educação e das Relações Exteriores, a que o Jornal de Angola teve acesso, por ocasião da celebração do Dia da Língua Portuguesa e das Culturas da CPLP, assinalado ontem, após o processo de auscultação pública, realizado no período de 15 a 25 de Abril do corrente ano, a conclusão do Plano Nacional de Leitura está para breve.
O Plano Nacional de Leitura, refere o documento, além de promover escritores e autores nacionais no âmbito da CPLP, tendo em conta os laços históricos e de irmandade, visa promover a literatura na comunidade, a construção de saberes para a vida e a consequente formação de cidadãos do mundo.
Ainda em alusão ao Dia da Língua Portuguesa e das Culturas da CPLP, lê-se na mesma mensagem, realiza-se de hoje a sexta-feira, na Escola São José de Cluny, em Luanda, a 5.ª edição da Semana da Língua Portuguesa, sob o lema "Língua, Conhecimento e Desenvolvimento", assim como contará com uma conferência inaugural, intitulada "Literatura e Literacia na Escola”.
Do ponto de vista da cooperação internacional, sublinha o documento, Angola é um país que, no quadro dos compromissos da CPLP, aplica os princípios do pluricentrismo através da cooperação técnica, científica, educativa e cultural.
Em Angola, o português é a língua oficial, língua materna para milhares de angolanos e segunda língua da maior parte dos angolanos, sendo que desempenha, igualmente, a função de língua estrangeira.
Histórico
das celebrações
A CPLP comemora o 5 de Maio, Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, instituído pela XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da organização, desde 20 de Julho de 2009.
Após articulações político-diplomáticas da CPLP e dos seus Estados-membros, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) proclamou, em Novembro de 2019, a data como Dia Mundial da Língua Portuguesa, reconhecendo o papel e a contribuição da Língua Portuguesa para a preservação e disseminação da civilização e da cultura humanas, destacando que o português é a língua mais falada do Hemisfério Sul e a língua oficial de três organizações regionais e da Conferência Geral da UNESCO.
Tendo sido a data oficializada no calendário da organização internacional em 2009, a CPLP e os seus Estados-membros já celebravam o dia 5 de Maio desde 2005.
Nos últimos anos, as celebrações do 5 de Maio têm crescido em importância e amplitude, sendo realizadas não apenas no espaço da CPLP como em terceiros países e nas sedes de organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO.
No âmbito das celebrações da efeméride, em 2022, sob o lema "Cultura, Língua, Economia, Ciência e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável”, Angola, enquanto Presidência em exercício da CPLP, promoveu diversas iniciativas inseridas na «Capital da Cultura da CPLP – Luanda 2022», destacando-se a Sessão Solene no dia 5 de Maio.
O Secretariado Executivo da CPLP celebra, ainda, na próxima quinta-feira, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP com a mesa-redonda "Promoção da Igualdade de Género para o Desenvolvimento Sustentável – Desafios e Oportunidades em Língua Portuguesa”, que terá lugar na Sede da CPLP, em Lisboa.
Neste contexto, outras iniciativas são promovidas pelo Secretariado Executivo da CPLP, pelos Estados-membros, pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), pelos Grupos CPLP em diversas cidades do mundo, pelos Observadores Associados, pelos Observadores Consultivos e por inúmeros parceiros da Sociedade Civil no espaço da CPLP.
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