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Praia quer mobilização em defesa da mulher

O Presidente cabo-verdiano classificou, quarta-feira, os casos de violência baseada no género como “uma nódoa” para Cabo Verde, em reacção ao homicídio de uma jovem que chocou a opinião pública, tendo lugar hoje uma marcha em defesa das mulheres cabo-verdianas.

28/03/2024  Última atualização 11H44
Instituições apelam a mais solidariedade a mulheres © Fotografia por: DR
"Não podemos desenvolver o país se continuarmos a ter estes níveis de violência particularmente contra mulheres, meninas e crianças, porque é uma nódoa que mancha a imagem de Cabo Verde”, referiu aos jornalistas, segundo a Lusa.

José Maria Neves referiu que "precisamos de ter uma sociedade com mais paz e mais amizade”, num apelo à sensibilização e empoderamento das famílias.

 Uma mulher de 22 anos foi atacada no domingo em Gil Bispo, município de Santa Catarina, ilha de Santiago, acabando por morrer na madrugada de ontem no Hospital Universitário Agostinho Neto, na cidade da Praia, deixando um filho menor, anunciou fonte policial.

A presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina pediu a mobilização geral para uma marcha pelo fim da violência contra as mulheres, agendada para hoje, Dia da Mulher Cabo-verdiana. O caso está sob investigação e as suspeitas recaem sobre o companheiro da vítima que está a ser procurado.

O Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) também alertou para o caso através de uma publicação na Internet.

"O simbólico mês da mulher ainda não terminou e a sociedade cabo-verdiana é confrontada com o segundo caso de homicídio com base em violência baseada no género de 2024, uma jovem de Santa Catarina de Santiago, atacada pelo seu companheiro”, concluiu.

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