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Presidência da Guiné-Bissau defende jornalismo responsável

Assessora da Presidência da Guiné-Bissau afirmou, sábado, ao Comité para a Protecção dos Jornalistas que o Governo defende jornalismo responsável, sublinhando que em Janeiro houve mais de quatro incidentes de meios de comunicação internacionais deturpando deliberadamente as declarações do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

18/02/2024  Última atualização 10H35
© Fotografia por: DR

O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) que denunciou ameaças à comunicação social confirmou que a Indira Tavares, assessora do Presidente guineense, que "o Governo tem trabalhado para melhorar as relações com os jornalistas "há mais de três anos".

Indira Tavares, segundo o CPJ, atribuiu "o problema aos jornalistas que querem "fazer política activa", explicando que a Presidência da República guineense "não proibiu órgãos de comunicação social, mas que as pessoas que querem entrar na política deveriam abandonar as suas carteiras profissionais e aderir aos seus partidos, em vez de deturpar informações sem ética ou deontologia". Acrescentou que "a Presidência não pode ser responsável pelas ameaças online contra os jornalistas", cita o CPJ.

A posição do Comité de Protecção de Jornalistas, com sede em Nova Iorque e que promove a liberdade de imprensa e os direitos dos jornalistas, surge na sequência dos últimos acontecimentos na Guiné-Bissau, desde que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o Parlamento.

O Comité, segundo a Lusa, relata a ocupação da rádio e televisão estatal por militares e a proibição a jornalistas de fazerem a cobertura de iniciativas presidenciais.

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