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Presidência do Brasil do G20 representa a ascensão dos países do Sul Global

JA Online

O representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, Francisco da Cruz, considerou, terça-feira, em Nova Iorque, que a presidência do Brasil do G20, representa a ascensão dos países do Sul Global no cenário mundial e uma oportunidade para fortalecer a sua voz em questões críticas e urgentes como o desenvolvimento, as alterações climáticas, a dívida e a redefinição das relações internacionais, sob o multilateralismo.

14/03/2024  Última atualização 12H51
Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, Francisco da Cruz © Fotografia por: Cedida

O diplomata que falava na reunião convocada pelo Presidente da Assembleia Geral onde o Sherpa (negociador-líder) da presidência do G20, Maurício Lyrio, apresentou as prioridades da presidência do Brasil do G20 para este ano, lembrou que, na reunião do órgão realizada no Brasil , no mês passado, Angola apelou novamente a uma reforma urgente da arquitectura financeira internacional, incluindo a sua estrutura de governação, a fim de torná-la equitativa e capaz de responder às necessidades de financiamento dos países em desenvolvimento.

"Na nossa opinião, a actual estrutura financeira não oferece soluções para os desafios que o Sul Global enfrenta e precisa de ser redesenhada para garantir a sua eficácia”, disse  embaixador Francisco da Cruz.

Além disso, acrescentou, os bancos multilaterais de desenvolvimento também têm de ser revistos e recapitalizados para responder às necessidades dos países de baixo e médio rendimento.

 Segundo o mesmo, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional são chamados a contribuir mais activamente para a estabilidade e a prosperidade económica de todas as nações e que, a reforma abrangente das Instituições Financeiras Internacionais  é, uma exigência de longa data para estar alinhada com os princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.

Em relação à Aliança Global contra a Fome e  a pobreza, reafirmou que Angola apoia a iniciativa proposta pelo Brasil, que visa permitir o acesso equitativo ao desenvolvimento sustentável, mobilizando esforços e recursos internacionais para apoiar os países na implementação de políticas públicas eficazes para a erradicação da fome e da pobreza, bem como focar em acções estruturais e transversais para reduzir as desigualdades, avançou a nota enviada ao JA Online.

 

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