Política

Presidente do Parlamento cubano homenageia Agostinho Neto

O presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento) cubano, Esteban Lazo, exaltou, quinta-feira, a profunda amizade entre Cuba e Angola, durante diferentes momentos de homenagem no último dia da sua visita oficial ao país.

01/03/2024  Última atualização 09H45
Esteban Lazo, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento) cubano © Fotografia por: DR
Acompanhados pelo deputado Raúl Lima, terceiro vice-presidente da Assembleia Nacional angolana, a embaixadora em Havana, Maria Cândida Pereira Teixeira, e o chefe da missão diplomática daquele país do Caribe em Angola, Oscar León; Lazo prestou homenagem ao Herói Nacional António Agostinho Neto, no memorial que lhe foi dedicado.

O chefe do Conselho de Estado cubano e a delegação da nação caribenha foram recebidos pelo presidente do Conselho de Administração do Memorial, António Antunes Fonseca, e da mão dos especialistas da instituição aprenderam detalhes sobre a vida e a obra daquele que foi o primeiro Presidente do país.

Uma coroa de flores foi depositada no mausoléu em que se encontram os restos mortais de Agostinho Neto, assim como no sarcófago do ex-Presidente, José Eduardo dos Santos.

Em nome da Assembleia Nacional do Poder Popular e do povo de Cuba, Esteban Lazo dedicou algumas palavras no livro de honra ao Fundador da Nação Angolana, e destacou sua estreita amizade com a ilha e especialmente com o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro. Seu legado é um símbolo duradouro de fraternidade entre nossos povos, acrescentou.

Tributo ao comandante Raúl Díaz Arguelles

Ainda ontem, Lazo liderou a homenagem ao comandante Raúl Díaz Argüelles, primeiro chefe da missão militar cubana no país. No cemitério do Alto das Cruzes, uma representação dos trabalhadores humanitários da ilha juntou-se ao momento de recordação, liderada pelo vice-presidente para Angola da empresa Antex, Pedro Jaime Bonilla.

No evento, uma coroa de flores foi depositada em frente à campa onde estão os restos mortais do combatente cubano, morto a 11 de Dezembro de 1975, quando o blindado em que viajava fez contacto com uma mina anti-tanque.

Com esta homenagem, recordaram os 2.085 combatentes da nação caribenha que ofereceram suas vidas junto com o povo angolano, além de outros 204 que morreram no exercício de funções civis.

A vice-presidente da Antex para o Trabalho Político, Ana Margarita Ibáñez, destacou a trajectória de Argüelles, que ingressou no Diretório Revolucionário "13 de Marzo”, na luta contra a ditadura de Fulgêncio Batista (1952-1958) e chegou ao posto de comandante com apenas 22 anos.

Ibáñez destacou que Raúl Díaz Argüelles é um símbolo de um cubano digno, daqueles que são capazes de dar suas vidas pelo bem-estar e independência dos povos irmãos do mundo.

Ana Margarita Ibáñez garantiu que os cubanos que agora defendem a paz em Angola, da medicina, da educação e de outras esferas de colaboração, saberão ser herdeiros do seu exemplo.

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