A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou, no sábado, estar "esperançado" que o Reino Unido abra uma embaixada em Díli e que encontre uma "solução política humanitária" para regularizar milhares de timorenses imigrantes no país.
No final de uma visita de uma semana a Londres, o Chefe de Estado timorense disse à agência Lusa que os contactos realizados com as autoridades britânicas foram positivos.
"Estou muito esperançado que o Reino Unido abra uma embaixada em Díli. A reacção à sugestão foi muito positiva, mas deixo ao Reino Unido anunciar oficialmente se e quando vão abrir", adiantou. Ramos-Horta fez a mesma proposta ao Presidente francês, Emmanuel Macron, durante esta digressão pela Europa, com escalas em Roma, Paris e Londres.
"São grandes potências, a presença de uma embaixada eleva a visibilidade, o estatuto de Timor-Leste e torna mais fácil o diálogo, consultas e coordenação. Também pode facilitar investimentos", explicou. Além de ter sido recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, e pela secretária de Estado, Anne-Marie Trevelyan, que é responsável pela região do Indo-Pacífico, Ramos-Horta reuniu-se com o presidente da Câmara dos Lordes, John Francis McFall.
Numa mensagem nas redes sociais, Trevelyan saudou o encontro realizado, durante o qual foram discutidas as relações bilaterais e o apoio à adesão de Timor-Leste à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), prevista para 2025.
Além do reforço das relações bilaterais, José Ramos-Horta levantou junto dos dirigentes britânicos a situação de milhares de timorenses ilegais no país. A estimativa oficial é que sejam cerca de dois mil, mas o número pode ir "no máximo" até aos cinco mil, disse.
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