Política

Programa Emergencial consumiu 99 mil milhões

Elizandra Major

Jornalista

O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, revelou terem sido disponibilizados, até ao momento, 99 mil milhões de kwanzas, no âmbito do Programa Emergencial de contenção de ravinas, aprovado em Dezembro de 2022, pelo Presidente da República.

01/03/2024  Última atualização 11H07
Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos (quarto à direita), trabalhou na província da Lunda-Norte © Fotografia por: Arquivo
Carlos dos Santos, que falava terça-feira, em Luanda, durante o lançamento do Quadro de Cooperação entre Angola e as Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, esclareceu que, com aquele valor, foi possível estancar 207 ravinas em todo o país.

Segundo o ministro, dentro do Plano Emergencial escolheram-se as ravinas mais críticas, que permitiram recuperar áreas, por um lado, que servem para actividades públicas, como agricultura, e, por outro, importantes na construção habitacional ou no processo de desminagem.

O governante garantiu, ainda, que o programa vai ser contínuo, tendo destacado que, actualmente, o plano decorre numa execução próxima dos 40 por cento. "Precisamos que este trabalho continue para os próximos tempos”, disse.

O ministro falou, igualmente, sobre um vídeo relativo à Serra da Leba, posto a circular nas redes sociais em que se mostrava a dificuldade na circulação rodoviária e colocava em perigo a vida das pessoas que circulam naquela zona que liga Lubango a Moçâmedes. Informou que decorrem trabalhos para permitir que o tráfico continue a ser feito de forma segura.

Carlos dos Santos disse estar, também, em curso um trabalho para se perceber quais são as outras causas que estiveram na base da rotura.

"Sabemos que existem causas humanas que também resultam de alguma exploração que é feita por parte dos nossos cidadãos”, referiu, ressaltando que o mais importante é que está a ser feito o trabalho para que as pessoas possam transitar sem sobressalto do Lubango ao Namibe.

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