O ministro Mário Oliveira disse ainda sobre o Programa de Observação da Terra que o mesmo  foi desenvolvido por quadros angolanos por via de aplicações espaciais. Este tem servido os diferentes sectores da economia, como petróleo e gás, minas, construção, agricultura e finanças.

Com o objectivo de tornar sustentável o desenvolvimento das aplicações espaciais e o uso de imagens de satélites de alta resolução, que vão desde soluções para estimar a produtividade agrícola, monitoramento da desflorestação e obras públicas, o Governo tomou a decisão de dar início em breve a construção do primeiro satélite de observação denominado ANGEO-1.

Na ocasião, o ministro Mário Oliveira falou também da importância do Livro Branco das telecomunicações, no quadro das estratérgias em curso.

  Angola adere ao Comité  para Utilização do Espaço

No seu discurso, perante várias entidades, o ministro Mário Oliveira recordou também que no final de 2021  Angola  a deriu ao Comité para a Utilização Pacífica do  Espaço  Ultraterrestre das Nações Unidas (COPUOS), que diz respeito ao fórum internacional de referência para a discussão de temas relacionados com a utilização civil do espaço.

Neste contexto, avançou que o país foi ainda admitido como membro da Federação Astronáutica Internacional, órgão mundial de defesa do espaço.

Já em Novembro de 2023, pronunciou-se que Angola e os EUA assinaram os Acordos Artemis, que promovem a exploração espacial para o benefício de toda a humanidade, integrando, assim, um grupo restrito que reúne apenas três países africanos.

"Estas acções e presença nestas organizações aumentam a nossa responsabilidade em matérias da indústria espacial e na responsabilidade colectiva da utilização do espaço para fins pacíficos", exaltou.