Sociedade

Protecção de menores chega às comunidades

Selma Queiróz | Sumbe

Jornalista

A Direcção Provincial do Cuanza-Sul do Instituto Nacional da Criança (INAC) prevê expandir a rede de protecção e de promoção dos direitos da criança ao nível das comunidades, por forma a garantir o apoio e a prevenção, bem como combater à violência contra os menores, revelou, ontem, na cidade do Sumbe, o chefe de secção de Protecção à Criança.

08/02/2024  Última atualização 11H50
Instituição quer combater todas as formas de abuso que envolvam os mais novos © Fotografia por: DR
Hilário Chipanda adiantou que as acções para criação das redes de protecção e promoção dos direitos da criança já estão a decorrer. Em Janeiro deste ano, referiu, foram criadas duas redes no município de Porto-Amboim, uma de âmbito municipal e outra comunal.

"As redes de protecção e promoção dos direitos das crianças funcionam como a primeira protecção das crianças ao nível das comunidades, por isso é fundamental a expansão destes serviços, principalmente, nas localidades muito distantes das sedes municipais”, disse.

O chefe de secção de Protecção à Criança do INAC no Cuanza-Sul, disse, no entanto, que a ideia é de aproximar as redes de protecção e promoção dos direitos da criança  em toda a extensão da província, para se juntarem às já existentes nos municípios do Sumbe, Amboim, Seles e, muito recentemente, de Porto-Amboim.

De acordo com Hilário Chipanda, durante o mês de Janeiro o INAC registou um total de 11 casos de violência contra a criança, dos quais três casos de agressão física, um de abuso sexual e igual número de violência psicológica, bem como dois de fuga à paternidade.

Em relação às acções desenvolvidas para a divulgação dos instrumentos legais, de protecção à criança, anunciou que continuam a ser realizadas acções, como palestras sobre a violência sexual e a exploração infanto-juvenil no trabalho.

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