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Quarteto caseiro sente pressão de somar três pontos

O Wiliete de Benguela – Interclube, às 16h00, no Ombaka, tem tudo para justificar a enorme expectativa que está a gerar, tendo em conta que verdinhos e polícias estão condenados a correr atrás do prejuízo em toda a segunda volta, para recuperar o desperdício de pontos do primeiro turno.

03/04/2024  Última atualização 08H30
© Fotografia por: DR

A aparente tranquilidade dos verdinhos no campeonato é colocada em xeque pela fraca colheita de pontos. O Wiliete está sob obrigação de fazer mais e melhor para provar que ainda consegue chegar ao pelotão da frente, tem de aproveitar a enorme ansiedade de pontos do Interclube para tentar obter todo o proveito possível. Mais aflito do que o adversário, o Interclube já sabe como tem de fazer do princípio ao fim, certamente tem de arriscar para petiscar, os polícias nem sequer têm o direito de pensar de maneira diferente, ou prendem ou morrem!

O FC Bravos do Maquis tem de ter muito cuidado com o presente envenenado que vai receber a partir das 15h00, no Mundunduleno. Os maquisardes continuam com dificuldades de justificar por que anunciaram a candidatura ao título, mas se não conseguirem somar três pontos frente ao moribundo Recreativo do Libolo, último classificado, as orelhas do técnico Mário Soares podem arder com os puxões da direcção e dos adeptos.

O técnico Paulo Torres aos poucos também se vê cercado de todos os lados, ainda assim, o Desportivo da Huíla é oitavo, por conseguinte, não sente o espectro da despromoção como o Sporting de Cabinda, com quem joga às 15h30, no Tundavala.

Os militares continuam com sérias dificuldades para acertar o passo até contra adversários acessíveis, uma vitória sobre os leões é condição indispensável para ajudar a baixar a poeira da contestação, que tem razão de ser, porque o Desportivo treme quando não deve.

Sem margem de erro, o Sporting sabe que a segunda derrota seguida pode complicar a sua matemática da sobrevivência. Faminto como o leão, todo o ponto acalenta sempre a esperança de permanência, é por isso que a equipa leonina tem de saber definir as suas prioridades, ou seja, o empate nunca pode ser o foco principal, o pontito tem de ser sempre o resultado alternativo, tendo em conta a aflição que já não admite falhas.

O Buraco continua com o mesmo tamanho de sempre, mas nele a Académica do Lobito permanece com sérias dificuldades de justificar o factor casa, para desespero dos "ingleses,” cognome atribuído aos seus adeptos. 

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