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Quênia: Ariel Henry discute o envio de polícias

O Primeiro-Ministro do Haiti está no Quénia para discutir um controverso plano de desdobramento de agentes da Polícia quenianos, num momento em que o seu país enfrenta uma crise política e de segurança, informou, domingo, a AFP.

04/03/2024  Última atualização 10H20
© Fotografia por: DR

A nação caribenha não tem representante eleito e o poder pretende restabelecer a ordem e segurança públicas.

No Quénia, o Primeiro-Ministro Ariel Henry reiterou a promessa de 2021 de organizar eleições. "Por causa da violência, não podemos ir às eleições, e uma das coisas que pretendemos é realizar eleições o mais rapidamente possível porque precisamos de eleições para estabilizar o país”, disse Henry.

 "Precisamos de uma governação democrática para que as pessoas venham e invistam no Haiti”. O Presidente queniano anunciou, na sexta-feira, que ambos os países assinaram um acordo sobre o envio de 1.000 policiais quenianos. Em Outubro, Nairobi concordou em liderar uma força internacional apoiada pela ONU para o Haiti, mas em Janeiro, o Supremo Tribunal Queniano considerou o plano inconstitucional. O gabinete do Primeiro-Ministro haitiano, Ariel Henry, disse que ele viajava a convite do Presidente queniano, William Ruto, para "finalizar as modalidades" dos acordos entre os países sobre o desdobramento de 1.000 policiais quenianos ao Haiti. O Quénia aceitou, em Outubro, liderar uma força policial internacional autorizada pela ONU para o Haiti, mas o Supremo Tribunal Queniano considerou, em Janeiro, o plano inconstitucional, em parte devido à falta de "acordos recíprocos” entre os dois países. Homens armados dispararam contra o principal aeroporto internacional do Haiti e outros alvos, incluindo esquadras de polícia, numa onda de violência que apanhou muitas pessoas de surpresa.

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