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Ramaphosa quer redistribuição “revolucionária” da economia

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou, ontem, no Parlamento, que está em curso uma redistribuição revolucionária na Agricultura, Indústria e no empre- sariado que opera na África do Sul.

10/02/2024  Última atualização 13H55
© Fotografia por: DR

"À medida que cresce a economia, estamos a torná-la mais inclusiva", vincou o líder sul-africano, citado pela Efe no discurso sobre o Estado da Nação, que este ano assinalou três décadas de democracia desde o fim do anterior regime de 'apartheid' em 1994.

O Presidente Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC), antigo movimento de libertação nacionalista marxista-leninista, afirmou que, "através da redistribuição, cerca de 25 por cento das terras agrícolas no país pertencem agora a sul-africanos negros", aproximando-se de alcançar a "meta de 30 por cento até 2030". Todavia, o Chefe de Estado sul-africano - antigo líder sindical durante a transição política negociada nos anos 1990, e actualmente multimilionário  e dirigente máximo ao serviço do partido no poder -, não revelou o montante do erário aplicado na transferência de terras de propriedade do Estado, e na aquisição de propriedades privadas, no âmbito do programa governamental de redistribuição de terras de agricultores brancos para proprietários negros.

No seu discurso, Ramaphosa referiu que, desde 2020, o Governo de coligação do ANC, que integra o Partido Comunista da África do Sul (SACP) e a maior confederação sindical do país, COSATU, financiou cerca de mil industriais negros. "Estas empresas pertencentes a negros empregam mais de 90 mil trabalhadores e contribuem com muitos milhares de milhões de rands para a nossa economia", adiantou.

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