Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, recusou a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia, mesmo para treinar soldados, numa entrevista divulgada ontem pelo jornal alemão Suddeutsche Zeitung.
"As missões de treino são mais bem realizadas fora do país. No Reino Unido, treinámos 60.000 soldados ucranianos", respondeu Cameron quando questionado sobre se seria inteligente, na situação actual, excluir o envio de tropas ocidentais.
"Devemos evitar criar alvos óbvios para [o Presidente russo Vladimir] Putin", justificou, citado pela agência francesa AFP. O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em Fevereiro que a possibilidade de envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não podia ser excluída, um comentário que suscitou o protesto de outros líderes.
Mais tarde, as autoridades francesas procuraram clarificar os comentários de Macron e atenuar a reacção adversa, insistindo simultaneamente na necessidade de enviar um sinal claro à Rússia de que não pode vencer a guerra contra a Ucrânia.
Foi então admitida a possibilidade do envio de instrutores militares sem envolvimento em combates com a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022.
O Reino Unido reagiu às declarações de Macron afirmando que "um pequeno número" de britânicos já se encontrava no terreno "para apoiar as forças armadas ucranianas, nomeadamente em termos de formação médica". "Não estamos a planear qualquer destacamento em grande escala", afirmou na altura um porta-voz do Primeiro-Ministro britânico, Rishi Sunak.
O ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, deixou claro, na sexta-feira, que o envio de "tropas terrestres de combate" para a Ucrânia não estava em cima da mesa.
Lecornu considerou, no entanto, que existem vias a explorar para "desminar e treinar soldados ucranianos em solo ucraniano".
"Quanto mais a Ucrânia tiver de aumentar o seu Exército, maior será a necessidade de formação em massa", justificou Lecornu.
O chefe da diplomacia da Polónia, Radoslaw Sikorski, apoiou, na sexta-feira, a sugestão de Macron de que "não é impensável" o envio de tropas, apesar da oposição do Primeiro-Ministro, Donald Tusk, a tal possibilidade.
Na entrevista ao Suddeutsche Zeitung, David Cameron reafirmou que as armas de longo alcance são úteis para a Ucrânia e admitiu ajudar Berlim a ultrapassar a relutância em fornecer mísseis Taurus de fabrico alemão.
"Estamos determinados a trabalhar em estreita colaboração com os nossos parceiros alemães nesta questão, tal como em todas as outras, para ajudar a Ucrânia", disse. Com receio de uma escalada do conflito, a Alemanha tem recusado fornecer à Ucrânia mísseis Taurus, que têm um alcance superior a 500 quilómetros (km), o que permitiria às forças ucranianas atingir alvos no interior da Rússia.
Destruição de drones russos e ucranianos
A Ucrânia e a Rússia reivindicaram, ontem, o derrube de dezenas de 'drones'
lançados pelos dois exércitos, mas admitiram que alguns atingiram alvos e
causaram pelo menos um ferido no lado russo.
O governador de Rostov, Vasily Golubev, disse, nas redes sociais, que um dos ataques atingiu a cidade de Taganrog, no Mar de Azov, perto de uma região da Ucrânia ocupada pela Rússia, e feriu um socorrista. "Ninguém foi morto”, afirmou Golubev, citado pela agência francesa AFP. As autoridades russas disseram que destruíram 47 'drones' ucranianos durante a noite, principalmente na região de Rostov, na fronteira com a Ucrânia.
"Os sistemas de defesa aérea interceptaram e destruíram um 'drone' no território da região de Belgorod, dois na região de Kursk, três na região de Volgogrado e 41 na região de Rostov", anunciou o exército russo nas redes sociais.
Kiev lança, regularmente, ataques com 'drones' em território russo, numa altura em que a ofensiva de Moscovo na Ucrânia entra no terceiro ano.
A região de Rostov, no Sul da Rússia, é um importante centro de planeamento das operações r contra a Ucrânia.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou uma sessão extraordinária do Comité Central para 3 de Maio, na qual é esperada a escolha do candidato à sucessão de Filipe Nyusi como Presidente da República.
O Presidente do Senegal disse que está disponível a repensar as relações com a União Europeia (UE), a partir de uma base equilibrada e com vantagens mútuas, logrando afirmar os interesses do país no contexto europeu e mundial.
Mais três países africanos começaram a vacinar contra a malária, milhões de crianças, anunciaram, quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), num comunicado.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Dois efectivos da Polícia Nacional foram, quinta-feira, homenageados, pelo Comando Municipal de Pango Aluquém, por terem sido exemplares ao rejeitarem o suborno no exercício das actividades, na província do Bengo.
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
A responsável pela Secção de Crimes contra o género da Polícia Nacional, Intendente Sarita de Almeida, realizou, quinta-feira, em Juba Central Equatorial State, no Sudão do Sul, um Workshop sobre Direitos Humanos e Protecção Infantil.