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Reunião de 37 países reforça compromisso

Trinta e sete países, que representam cerca de 4,8 mil milhões de pessoas, reuniram-se, ontem, na primeira Cimeira sobre Energia Nuclear, na qual destacaram a importância desta fonte energética e reafirmaram o compromisso para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).

22/03/2024  Última atualização 06H00
Redução de emissões de CO2 © Fotografia por: DR
Os signatários do texto, que saiu da reunião em Bruxelas convocada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e pela Bélgica, sublinham o seu "compromisso com a energia nuclear”, como componente-chave da "estratégia global de redução de emissões” de CO2, respeitando "os mais elevados níveis de segurança e protecção”.

"Comprometemo-nos a trabalhar para desbloquear plenamente o potencial da energia nuclear, tomando medidas como a criação de condições favoráveis para apoiar e financiar, de forma competitiva, a extensão da vida útil dos reactores nucleares existentes, a construção de novas centrais (...) e o rápido desenvolvimento de reactores avançados”, acrescentam.

A reunião juntou os líderes de França, Hungria, Finlândia, Eslovénia, Polónia e Sérvia e representantes da Argentina, Bangladesh, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Egipto, Índia, Arábia Saudita, Coreia, Paquistão, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

Ausentes estiveram os países como a Bielorrússia, a Ucrânia (país onde fica localizada a maior central nuclear da Europa, Zaporijia) e a Rússia, grande produtor mundial de combustível atómico, além do Irão, que está a desenvolver um controverso programa nuclear encarado com desconfiança pela comunidade internacional.

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