Na primeira fase, vão ser reabilitados dois quilómetros, em duas semanas, anunciou a governadora Gerdina Didalelwa. Os trabalhos, que visam a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, estão orçados em 240 milhões de kwanzas.

Gerdina Didalelwa disse que é um desafio que visa recuperar os pontos críticos das vias urbanas de Ondjiva, para garantir melhor mobilidade aos automobilistas.

A governadora do Cunene, que percorreu os pontos que estão a ser intervencionados, nas ruas Avenida 11 de Novembro, rotunda de Oluvanda, Mediateca António Didalelwa, Aeroporto e da PGR, recomendou ao empreiteiro o cumprimento do prazo estabelecido no contrato.

Muitas vias, acrescentou, vão conhecer melhorias quando for aprovado o Projecto das Infra-Estruturas Integradas da Cidade de Ondjiva, que visa acabar com as inundações, que, anos depois, danificam o asfalto. 

A cidade de Ondjiva, sublinhou, não tem sistema de drenagem das águas pluviais, que, ano após ano, têm danificado o asfalto. "No princípio, eram feitos trabalhos de tapa buracos, que duravam pouco, mas, agora, optou-se pela aplicação de betão nos pontos mais críticos, que, apesar de ser de um trabalho consistente, é paliativo”.

Gerdina Didalelwa afirmou que a cidade de Ondjiva não está preparada para receber muita chuva, por falta de sistema de macrodrenagem, pelo que, acrescentou, a solução para acabar com inundações é a construção de um sistema de drenagem das águas residuais, contemplando, também, a pavimentação das ruas, melhoria das linhas de comunicação, de energia e água. "Ondjiva nunca teve trabalhos de melhoria e, por falta destas infra-estruturas, as inundações provocam danos ao asfalto das ruas, a cada ano que passa”, disse a governadora, acrescentando que a cidade foi construída numa ilha sem declínio, o que contribui para o aumento de inundações e a referida deterioração.

A governante assegurou que estão a ser envidados esforços pa ra mobilizar recursos financeiros destinados à execução do projecto de infra-estruturas integradas de Ondjiva, enquanto decorrem trabalhos paliativos de abertura de valas para o escoamento da água, de modo a evitar prejuízos.