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Sall nega tentativa de manter o poder

O Presidente do Senegal, Macky Sall, disse, ontem, sobre as eleições do próximo domingo, não se arrepender da decisão de adiar de 25 de Fevereiro para 15 de Dezembro, porque a mesma, além de não ter sido tomada unilateralmente, obedeceu a preocupações eleitorais levantadas por deputados no Parlamento.

21/03/2024  Última atualização 12H05
© Fotografia por: DR

"Não tenho desculpas, não fiz nada de errado. Falo-vos como Presidente da República. Todas as acções foram realizadas dentro da estrutura da lei e dos regulamentos vigentes no país", disse o Presidente Sall, em entrevista à BBC.

Adiantou que o plano de adiamento das eleições, que degeneraram em confrontos violentos e tensões políticas em todo o país, acabaram por ser anulados pelo Tribunal Superior do Senegal.

No entanto, as eleições deverão ser realizadas no domingo-24. A oposição acusou o Presidente de tentar prolongar a sua permanência no poder. Mas Macky Sall insiste que não permanecerá nem mais um dia, mesmo que a votação de domingo não apresente um vencedor absoluto.

Na semana passada, o principal líder da oposição e um dos mais ferozes críticos de Sall, Ousmane Sonko, e o candidato presidencial do seu partido, Bassirou Diomaye Faye, foram libertados da prisão ao abrigo de uma amnistia. O Presidente senegalês, Macky Sall, que cumpriu dois mandatos, indicou Amadou Ba, de 62 anos, para concorrer à sua sucessão.

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